Reforma ministerial de Temer deve começar pela AGU
A reforma ministerial do governo Temer deve começar com a substituição do chefe da Advocacia Geral da União
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2016 às 06h59.
Brasília - A aguardada reforma ministerial do presidente Michel Temer está prevista para começar pela Advocacia Geral da União (AGU).
No Planalto, a saída do advogado Fábio Medina Osório é dada como certa. As justificativas são variadas e vão desde que ele nunca conseguiu se firmar no cargo, tem dificuldade de diálogar com ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ) e enfrenta problemas internos na AGU, sendo alvo de inúmeras queixas, muitas delas levadas ao palácio.
De acordo com um interlocutor do presidente, não é possível deixar um cargo tão estratégico para o governo numa situação delicada.
O presidente Temer ainda não conversou com Osório, mas ele já foi avisado sobre sua saída pelo ministro-chefe da Casa Civil , Eliseu Padilha, com quem teve uma dura conversa nesta quinta-feira.
Procurada, a assessoria de Osório não quis comentar a possibilidade de sua saída. Na verdade, o ministro ainda tem esperanças que ser chamado pelo presidente Michel Temer para uma conversa, o que não deverá acontecer.
Uma das primeiras críticas a Osório foi o fato de ele ter sugerido estratégias que se revelaram ineficientes e equivocadas no caso da substituição do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo, no início da interinidade do presidente Temer, o que gerou uma série de problemas ao governo na estatal.
Tais questões estão, aparentemente, resolvidas com a suspensão da liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, do STF, permitindo que Melo se mantivesse à frente da presidência da empresa.
Pouco depois, desagradou também ao Planalto a iniciativa de Osório de investigar a atuação de seu antecessor, José Eduardo Cardozo, criando mais uma frente de atrito.
Além disso, ele teria "atropelado" seu padrinho, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, marcando uma "reunião de emergência" com Temer para despachar assuntos de rotina.
Apesar desta movimentação para a saída de Osório da AGU, a reforma ministerial que Temer pretende fazer não deverá ser ampla, apenas pontual.
Brasília - A aguardada reforma ministerial do presidente Michel Temer está prevista para começar pela Advocacia Geral da União (AGU).
No Planalto, a saída do advogado Fábio Medina Osório é dada como certa. As justificativas são variadas e vão desde que ele nunca conseguiu se firmar no cargo, tem dificuldade de diálogar com ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ) e enfrenta problemas internos na AGU, sendo alvo de inúmeras queixas, muitas delas levadas ao palácio.
De acordo com um interlocutor do presidente, não é possível deixar um cargo tão estratégico para o governo numa situação delicada.
O presidente Temer ainda não conversou com Osório, mas ele já foi avisado sobre sua saída pelo ministro-chefe da Casa Civil , Eliseu Padilha, com quem teve uma dura conversa nesta quinta-feira.
Procurada, a assessoria de Osório não quis comentar a possibilidade de sua saída. Na verdade, o ministro ainda tem esperanças que ser chamado pelo presidente Michel Temer para uma conversa, o que não deverá acontecer.
Uma das primeiras críticas a Osório foi o fato de ele ter sugerido estratégias que se revelaram ineficientes e equivocadas no caso da substituição do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo, no início da interinidade do presidente Temer, o que gerou uma série de problemas ao governo na estatal.
Tais questões estão, aparentemente, resolvidas com a suspensão da liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, do STF, permitindo que Melo se mantivesse à frente da presidência da empresa.
Pouco depois, desagradou também ao Planalto a iniciativa de Osório de investigar a atuação de seu antecessor, José Eduardo Cardozo, criando mais uma frente de atrito.
Além disso, ele teria "atropelado" seu padrinho, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, marcando uma "reunião de emergência" com Temer para despachar assuntos de rotina.
Apesar desta movimentação para a saída de Osório da AGU, a reforma ministerial que Temer pretende fazer não deverá ser ampla, apenas pontual.