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Rede confirma Marina Silva como vice de Campos

Decisão foi tomada pelos delegados estaduais da Rede, em Brasília, durante o primeiro congresso do partido que a ex-senadora tenta criar


	Ex-senadora Marina Silva: "quem colocou a possibilidade de ser vice foi o PSB. E eu dizia que quem ia escolher o vice é o candidato", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ex-senadora Marina Silva: "quem colocou a possibilidade de ser vice foi o PSB. E eu dizia que quem ia escolher o vice é o candidato", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2014 às 17h46.

Brasília - A ex-senadora Marina Silva foi confirmada pela Rede Sustentabilidade, neste sábado, como candidata a vice na chapa do ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) na disputa pela Presidência da República.

A decisão foi tomada pelos delegados estaduais da Rede, em Brasília, durante o primeiro congresso do partido que Marina tenta criar. A legenda bateu o martelo, assim, aprovando a coligação PSB-Rede-PPS-PPL.

Marina afirmou em discurso para os delegados reunidos no 1º Congresso da Rede Sustentabilidade que a legenda não colocou o posto de vice como condição para apoiar Campos.

"Quem colocou a possibilidade de ser vice foi o PSB. E eu dizia que quem ia escolher o vice é o candidato", disse.

A pré-candidata a vice disse que procurou José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) para discutir propostas para o programa deles no segundo turno, mas se frustrou com a falta de compromisso.

"Eles queriam ter uma garota propagada para dizerem que fariam o que eles não fariam", lembrou.

Apesar do apoio ao PSB, Marina observou que o rumo da Rede seria diferente nas eleições de outubro se a legenda tivesse sido autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Se tivéssemos o registro na Rede nesse momento estaríamos com uma outra agenda, criando o partido, montando diretórios, tendo candidato a presidente da República", pontuou.

Mesmo sem a legenda, ela contou aos delegados reunidos no congresso que a Rede já se acertou com o PSB sobre candidaturas estaduais em 15 Estados.

O partido terá um nome na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, segundo Marina.

"Em 15 Estados estamos caminhando juntos (com o PSB). Ainda tem MG, onde estamos lutando para ter candidaturas próprias. Em São Paulo estamos caminhando para ver quem vai ser (o candidato), mas teremos candidatura própria", afirmou.

Segundo ela, o partido terá três coordenadorias no comitê de campanha de Campos.

"A única que reivindicamos era ser titulares da coordenação de programa. Essa é alma do negócio", disse, ressaltando que a adesão ao PSB foi "programática".

Marina antecipou que a estratégia de campanha será trabalhar junto com Campos a ideia de fortalecimento da "instituição Presidência da República".

"Vamos trabalhar com essa ideia de trabalhar o presidente e a vice. A instituição Presidência da República é o presidente e o vice", avaliou.

Ela considerou que a vice-Presidência precisa ser fortalecida na tomada de decisões do governo e receber da Presidência a "prioridade no orçamento" para executar projetos.

A ex-senadora disse ainda que a aliança com o PSB será para compartilhar um "legado" no comando da Presidência.

"É a primeira vez na história desse país que a gente está fazendo uma aliança que não é para compartilhar o palanque, é para compartilhar o legado", afirmou.

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