Reajuste do Judiciário foi resultado de acordo, diz Renan
A votação da proposta que garantiu reajuste médio de 59,49% para servidores do Judiciário foi concluída ontem (30) à noite
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2015 às 14h32.
O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), informou hoje (1º) que a votação do projeto de lei que estabelece reajuste escalonado para servidores do Poder Judiciário foi resultado de um acordo político e que ele, unilateralmente, não poderia retirar a proposta da pauta, apesar da promessa de não colocar em votação medidas que causem impacto nos gastos do governo federal, as chamadas "pautas-bomba".
A votação da proposta que garantiu reajuste médio de 59,49% para o Judiciário foi concluída ontem (30) à noite.
A área econômica do governo é contrária à medida, porque, segundo estimativas do Ministério do Planejamento, ela deve acarretar impacto superior a R$ 25 bilhões em quatro anos.
“Havíamos tirado esse projeto da pauta há 15 dias, com o compromisso de que ele seria apreciado exatamente no dia 30. Evidentemente que, por decisão unilateral do presidente do Senado, não poderíamos tirá-lo novamente de pauta”, argumentou Renan. Ele lembrou que o projeto ainda pode ser vetado pela presidenta Dilma Rousseff.
“Como havia um compromisso, o Senado apreciou o projeto, mas o processo Legislativo não se esgotou. A presidenta pode vetá-lo, se entender que é necessário. Esse veto será apreciado depois pelo Congresso.”
De acordo com o presidente do Senado, o projeto foi votado porque as negociações em torno do reajuste dos servidores do Judiciário não avançaram.
Ele negou que a votação tenha ocorrido por causa da falta de um pedido formal do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewadowisk, para que fosse adiada.
Renan acrescentou que a mesma situação deve ocorrer com o PL 41/2015, que concede reajuste aos servidores dos Ministérios Públicos e está pronto para ser votado em plenário.
“Esse projeto entrará na mesma lógica. É fundamental que avancem as negociações. Se houver entendimento, melhor. Caso contrário, a alternativa do Parlamento será apreciar o projeto.
Ele não sairá da pauta por deliberação do presidente do Senado. Não cabe ao presidente fazer isso”, conclui.
O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), informou hoje (1º) que a votação do projeto de lei que estabelece reajuste escalonado para servidores do Poder Judiciário foi resultado de um acordo político e que ele, unilateralmente, não poderia retirar a proposta da pauta, apesar da promessa de não colocar em votação medidas que causem impacto nos gastos do governo federal, as chamadas "pautas-bomba".
A votação da proposta que garantiu reajuste médio de 59,49% para o Judiciário foi concluída ontem (30) à noite.
A área econômica do governo é contrária à medida, porque, segundo estimativas do Ministério do Planejamento, ela deve acarretar impacto superior a R$ 25 bilhões em quatro anos.
“Havíamos tirado esse projeto da pauta há 15 dias, com o compromisso de que ele seria apreciado exatamente no dia 30. Evidentemente que, por decisão unilateral do presidente do Senado, não poderíamos tirá-lo novamente de pauta”, argumentou Renan. Ele lembrou que o projeto ainda pode ser vetado pela presidenta Dilma Rousseff.
“Como havia um compromisso, o Senado apreciou o projeto, mas o processo Legislativo não se esgotou. A presidenta pode vetá-lo, se entender que é necessário. Esse veto será apreciado depois pelo Congresso.”
De acordo com o presidente do Senado, o projeto foi votado porque as negociações em torno do reajuste dos servidores do Judiciário não avançaram.
Ele negou que a votação tenha ocorrido por causa da falta de um pedido formal do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewadowisk, para que fosse adiada.
Renan acrescentou que a mesma situação deve ocorrer com o PL 41/2015, que concede reajuste aos servidores dos Ministérios Públicos e está pronto para ser votado em plenário.
“Esse projeto entrará na mesma lógica. É fundamental que avancem as negociações. Se houver entendimento, melhor. Caso contrário, a alternativa do Parlamento será apreciar o projeto.
Ele não sairá da pauta por deliberação do presidente do Senado. Não cabe ao presidente fazer isso”, conclui.