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Raquel vai seguir tradição de independência na PGR, diz Barroso

Para o ministro do STF, a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, vai seguir a tradição de independência e seriedade à frente do órgão

Raquel Dodge, a substituta de Rodrigo Janot na PGR (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Raquel Dodge, a substituta de Rodrigo Janot na PGR (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 11h06.

Brasília - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse na manhã desta segunda-feira, 18, ter convicção de que a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, vai seguir a tradição de independência e seriedade à frente do órgão.

Raquel tomou posse nesta manhã em uma solenidade de 30 minutos na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) que contou com as presenças do presidente Michel Temer, da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Em seu discurso, a sucessora de Rodrigo Janot defendeu o combate à corrupção, disse que a "harmonia entre os Poderes é um requisito para a estabilidade da nação" e afirmou que o Ministério Público deve "garantir que ninguém esteja acima da lei e ninguém esteja abaixo da lei".

"É uma posse prestigiada de uma pessoa que fez uma carreira bonita. Tenho a convicção de que a doutora Raquel vai seguir a tradição de independência, de seriedade, de integridade, de busca do interesse público, que tem caracterizado a Procuradoria-Geral da República há muitas gestões.

Merecem referência nominal o professor Cláudio Fonteles, o doutor Antonio Fernando, Roberto Gurgel, Rodrigo Janot, e acho que ela continuará essa boa tradição", disse Barroso, após a solenidade.

Na avaliação do ministro do STF, o combate à corrupção é certamente uma das muitas prioridades do País, "porque a integridade é um pressuposto para que se possa fazer tudo mais de maneira correta e eficiente".

Questionado sobre a harmonia entre os Poderes, o ministro respondeu: "O STF opera em harmonia com os outros Poderes e julga fazendo o que é certo, justo e legítimo."

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