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Raia Drogasil compra Onofre; Paquistão abate caças indianos e mais…

PAQUISTÃO: televisores mostram imagens de dois caças indianos abatidos por forças militares paquistanesas / REUTERS/Akhtar Soomro
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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 07h10.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2019 às 07h23.

Governo recua

O governo recuou nesta terça-feira, 26, e decidiu revogar o decreto que amplia o número de servidores autorizados a impor sigilo a documentos públicos. A revogação, assinada nesta terça pelo presidente Jair Bolsonaro, será publicada na edição de quarta-feira do Diário Oficial da União (DOU). A decisão ocorre uma semana após a Câmara dos Deputados aprovar um projeto que suspende os efeitos do decreto presidencial assinado pelo então presidente interino, Hamilton Mourão, para alterar regras da Lei de Acesso à Informação (LAI). A votação ainda teria que ser confirmada pelo Senado. Bolsonaro, porém, se antecipou a fim de evitar uma nova derrota.

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Raia Drogasil compra Onofre

A rede de farmácias Raia Drogasil anunciou no fim da tarde desta terça-feira que comprou a rede de farmácias Onofre, controlada pela americana CVS no Brasil. As conversas entre as duas companhias começaram poucos dias antes do Natal, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. A CVS chegou a oferecer a rede para companhias brasileiras. No pregão desta terça-feira as ações da Raia Drogasil subiram 3,3% na B3.

Venda da Embraer aprovada

O acordo para combinação de negócios entre a Embraer e a Boeing foi aprovado nesta terça-feira, 26, com 96,8% dos votos válidos, grupo que representa 67% dos acionistas (entre presentes e votos a distância). Agora, o acordo aguarda aprovação dos órgãos regulatórios, o que deve acontecer até o final do ano, segundo expectativa da empresa brasileira. A votação ocorreu rapidamente e a decisão foi tomada e anunciada em meia hora. O acordo aprovado pelos acionistas prevê a combinação das duas companhias e já recebeu o aval do governo Jair Bolsonaro no mês passado.

Sindicato quer vetar

Sindicatos de metalúrgicos da Embraer em São Paulo vão pedir suspensão do aval para venda do controle da divisão de aviação comercial da empresa para a Boeing, decidida em assembleia de acionistas da companhia nesta terça-feira. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a assembleia “ocorreu em ambiente irregular” após a presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª região, Terezinha Cazerta, ter derrubado durante a madrugada liminar que impedia a realização da reunião dos acionistas da Embraer. “A juíza chamou para si uma decisão que obrigatoriamente deveria ser tomada pelo desembargador Souza Ribeiro, que já havia sido sorteado para julgar o caso Boeing-Embraer”, afirmou o sindicato em comunicado à imprensa.

Roberto Campos Neto aprovado

Pela primeira vez na história recente, a sabatina do presidente do Banco Central não se tornou um bate-boca entre senadores sobre questões que de fato fazem parte das diretrizes da autoridade monetária. A ressalva ficou por conta de juros no cartão de crédito, da concentração e da concorrência bancária. Com a Selic no menor patamar da série (6,5% ao ano), inflação sob controle, estoque alto de reservas internacionais (US$ 378 bilhões) e dívida externa baixa, o economista Roberto Campos Neto foi aprovado por unanimidade pelos senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que fizeram questão de ressaltar o trabalho de seu avô, o ex-ministro e economista Roberto Campos.

Paquistão abate caças

O governo do Paquistão anunciou, na madrugada desta quarta-feira 27, que abateu dois caças indianos sobrevoando seu espaço aéreo e prendeu um piloto do país vizinho. A ação ocorre um dia após tropas da Índia bombardearem a região da Caxemira no território paquistanês. Embora os indianos aleguem ter mirado centros de treinamento terroristas no ataque aéreo, nesta quarta-feira as autoridades paquistanesas informaram que foram atingidas casas e ao menos seis civis morreram, incluindo crianças, além de vários feridos. A ação ocorre um dia depois de as tensões entre os dois países terem escalado com o ataque aéreo da Índia no noroeste do Paquistão.

Reeleição na Nigéria

Muhammadu Buhari foi reeleito presidente da Nigéria, país mais populoso da África, com 56% dos votos, segundo resultados divulgados pela Comissão Eleitoral na noite de ontem. Buhari é um ex-general que dirigiu o país em 1983, durante a ditadura militar, e prometeu lutar contra a corrupção, o “câncer” que corrói o principal produtor de petróleo na África. A eleição foi marcada por conflitos que deixaram 39 mortos num processo tortuoso que levou as autoridades eleitorais a adiar em uma semana a data de votação, inicialmente previstas para o fim de semana de 16 de fevereiro.

Ministro iraniano renuncia

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, um dos artífices do acordo internacional sobre o tema nuclear iraniano de 2015, anunciou no Instagram que renuncia ao cargo. “Me desculpo por não conseguir mais ser capaz de prosseguir em meu cargo e por todas as minhas falhas no exercício das minhas funções”, escreveu Zarif em sua conta no Instagram. Uma fonte oficial iraniana confirmou à AFP a demissão do ministro, mas ela só será efetiva uma vez que o presidente Hassan Rohani aceite.

Adiamento do Brexit?

A primeira-ministra do Reino Unido Theresa May declarou nesta terça-feira, 26, que caso o acordo para a saída da União Europeia negociado entre Londres e Bruxelas for rejeitado pelo parlamento em votação no dia 12 de março, os parlamentares poderão optar por adiar a data de criação do Brexit. De acordo com o plebiscito que aprovou a criação do Brexit, a data máxima para que o Reino Unido deixe a União Europeia é dia 29 de março deste ano. Entretanto, como ainda não há um acordo sobre como se dará essa saída, May anunciou hoje que a data poderá ser estendida se for a vontade da maior parte do casamento. A opção de uma retirada sem acordo também não foi descartada.

Câmara revoga emergência

A Câmara dos Deputados dos EUA votou nesta terça-feira para revogar a declaração de Donald Trump de emergência nacional para construir um muro na fronteira com o México, o que representa uma forte repreensão ao presidente pela edição da medida. Por 245 votos a 182, a Câmara controlada pelos democratas rejeitou a tentativa de Trump de usar dinheiro sem aval do Congresso. Agora o Senado, de maioria republicana, vai analisar a declaração de emergência e também pode rejeitá-la, uma vez que alguns republicanos mostram-se preocupados com algumas ações do presidente.

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