Brasil

Quem fez, fará, diz Dilma ao inaugurar hospital no RS

A presidente disse que estava feliz porque via o bairro Restinga mostrar ao Brasil o que é possível e pode ser feito

Dilma Rousseff visita inaugural ao Hospital Restinga e Extremo-Sul (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff visita inaugural ao Hospital Restinga e Extremo-Sul (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2014 às 14h22.

Porto Alegre - Dois dias antes do início da campanha política, a presidente Dilma Rousseff deu pistas do discurso que adotará na tentativa de conquistar mais um mandato, durante discurso na solenidade de inauguração do Hospital da Restinga, na zona sul de Porto Alegre, nesta sexta-feira, 4.

Dilma disse que estava feliz porque via o bairro Restinga mostrar ao Brasil o que é possível e pode ser feito, referindo-se à mobilização da comunidade pelo hospital, o primeiro totalmente público aberto nos últimos 40 anos na cidade, e pelo campus do Instituto Federal de Educação instalado no mesmo bairro.

"E quem fez continuará fazendo", afirmou, sendo aplaudida pelas 200 pessoas que estavam na plateia. Como o hospital era reivindicação antiga, Dilma falou em sensação de dever cumprido e lembrou que era dívida de governo anteriores com a população.

A presidente destacou ainda que o esforço do governo prevê a qualificação profissional. "Vamos chegar ao fim do ano com 8 milhões de vagas (no Pronatec) e temos que pensar na sequência, com 12 milhões de vagas", destacou.

"Queremos chegar até um pouco antes do final da década com 20 milhões de brasileiros e brasileiras (formados no ensino técnico)".

Pessimistas derrotados

Ao final do discurso, a presidente reiterou que o País fez a "Copa das Copas". Dilma disse ter certeza de que os aeroportos a cargo do governo federal "estão irrepreensíveis", que os estádios a cargo das prefeituras, governos estaduais e iniciativa privada "estão dando um show de bola".

"Derrotamos os pessimistas que disseram que não havia a menor possibilidade de a Copa do Mundo dar certo", reiterou. "Diziam que seria a Copa do caos, da falta de energia, de tudo o que há de ruim", relembrou.

A presidente citou o momento em que a banda da torcida holandesa uniu-se espontanemente à banda da Brigada Militar, em Porto Alegre, para tocar "Aquarela do Brasil", como exemplo da integração e convivência entre brasileiros e visitantes.

"Para mim, essa imagem mostra aquilo que ninguém esperava, que derrotou todos os que tinham complexo de vira-lata".

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