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Queiroz Galvão representa todos os crimes, diz procurador

A delegada confirmou a prisão preventiva do ex-presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e o ex-executivo Othon Zanoide de Moraes Filho

Polícia Federal: "A Queiroz representa todas as espécies de crime da Lava Jato" (Marcelo Camargo / Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 11h33.

Curitiba - A construtora Queiroz Galvão , principal alvo da 33ª fase da Lava Jato , reúne todos os tipos de crimes investigados pela operação, que dura mais de dois anos, disse nesta terça-feira o Ministério Público Federal.

"A Queiroz representa todas as espécies de crime da Lava Jato: caixa 1, doações eleitorais sob manto de suposta legalidade, caixa 2 pago pela Quip para reeleição de Lula em 2006, corrupção efetiva, manutenção de funcionários no exterior e, por fim, o impedimento de investigações com o caso da CPI de 2009", disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, em entrevista coletiva em Curitiba.

A delegada Renata da Silva Rodrigues confirmou a prisão preventiva do ex-presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e o ex-executivo Othon Zanoide de Moraes Filho.

Disse também que o alvo da prisão temporário nesta fase, Marcos Reis, ligado à Quip, encontra-se no exterior.

Os procuradores e delegados presentes na entrevista disseram ainda que estão sob investigação doações à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, que estariam ligadas a contrato com a Petrobras.

Durante a entrevista coletiva em Curitiba, a assessoria da Queiroz Galvão informou que divulgará comunicado com a posição da empresa.

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A delegada Renata da Silva Rodrigues confirmou a prisão preventiva do ex-presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e o ex-executivo Othon Zanoide de Moraes Filho.

Disse também que o alvo da prisão temporário nesta fase, Marcos Reis, ligado à Quip, encontra-se no exterior.

Os procuradores e delegados presentes na entrevista disseram ainda que estão sob investigação doações à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, que estariam ligadas a contrato com a Petrobras.

Durante a entrevista coletiva em Curitiba, a assessoria da Queiroz Galvão informou que divulgará comunicado com a posição da empresa.

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