Quando Graça assumiu houve mudança na Petrobras, diz Costa
"Quando muda a gestão, muda a diretoria", afirmou o ex-diretor da Área de Abastecimento, em depoimento à CPI da Petrobras do Senado
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2014 às 15h50.
Brasília - O ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou nesta terça-feira, 10, que, assim que Maria das Graças Foster assumiu a presidência da estatal, houve uma mudança na diretoria da estatal.
Ele disse que deixou o cargo juntamente com outro diretor, Renato Duque.
"Quando muda a gestão, muda a diretoria", afirmou ele, em depoimento à CPI da Petrobras do Senado.
Paulo Roberto Costa disse que, na ocasião, recebeu uma ligação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, dizendo que precisava falar com ele em Brasília.
Ele estava em Fortaleza e pegou um voo para a capital. O ministro, disse, afirmou que precisava de um novo "personagem" para a diretoria e foi combinado que ele iria fazer uma carta de demissão.
Ao final do depoimento de quatro horas, o ex-diretor saiu mais uma vez em defesa da Petrobras.
"Queria colocar novamente que a Petrobras não é uma empresa bandida e não tem nos seus quadros bandidos. Isso tem que ficar muito claro", criticou, ao ressaltar que a Polícia Federal fez uma "ilação" de que haveria na estatal uma "organização criminosa".
"O que estão impondo hoje à Petrobras, de que seria uma organização criminosa e de que eu seria o líder, isso será esclarecido", completou.
Brasília - O ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou nesta terça-feira, 10, que, assim que Maria das Graças Foster assumiu a presidência da estatal, houve uma mudança na diretoria da estatal.
Ele disse que deixou o cargo juntamente com outro diretor, Renato Duque.
"Quando muda a gestão, muda a diretoria", afirmou ele, em depoimento à CPI da Petrobras do Senado.
Paulo Roberto Costa disse que, na ocasião, recebeu uma ligação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, dizendo que precisava falar com ele em Brasília.
Ele estava em Fortaleza e pegou um voo para a capital. O ministro, disse, afirmou que precisava de um novo "personagem" para a diretoria e foi combinado que ele iria fazer uma carta de demissão.
Ao final do depoimento de quatro horas, o ex-diretor saiu mais uma vez em defesa da Petrobras.
"Queria colocar novamente que a Petrobras não é uma empresa bandida e não tem nos seus quadros bandidos. Isso tem que ficar muito claro", criticou, ao ressaltar que a Polícia Federal fez uma "ilação" de que haveria na estatal uma "organização criminosa".
"O que estão impondo hoje à Petrobras, de que seria uma organização criminosa e de que eu seria o líder, isso será esclarecido", completou.