Qualidade dos projetos pode comprometer estádios da Copa, diz Sinaenco
Sindicato da Arquitetura e da Engenharia criticou a entrega de projetos incompletos ou atrasados
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2011 às 17h40.
Brasília - Representantes do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) alertaram hoje (19) para a o risco de maus projetos comprometerem os prazos e a qualidade das obras de construção e reforma de estádios para a Copa do Mundo de 2014.
“Um mau projeto compromete a obra. Não dá para começar o empreendimento sem ter feito um bom projeto, é a receita para o desastre”, disse o presidente do Sinaenco de São Paulo, José Roberto Bernasconi, durante audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara de Deputados.
Segundo Bernasconi, o projeto básico – apresentado durante o processo de licitação – não é suficiente para garantir que a obra será construída de acordo com o planejamento. “O projeto básico é elemento para licitar, não para começar a obra. Ele é na verdade uma ficção. O projeto de engenharia é que é o genoma do empreendimento”.
A apresentação de projetos incompletos ou com atraso tem comprometido a liberação de recursos para as obras. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), dos R$ 3,5 bilhões previstos para a construção e reforma de estádios, apenas R$ 6 milhões foram liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O presidente nacional do Sinaenco, João Roberto Viol, disse que o Brasil está com os preparativos atrasados em pelo menos um ano. “Há tempo, mas não há folgas. Faltou planejamento”.
Bernasconi lembrou que a Espanha começou a planejar as Olimpíadas de 1992, em Barcelona, com oito anos de antecedência. E que em Londres, cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2012, as obras dos complexos esportivos ficarão prontas com quase um ano de antecedência.
Brasília - Representantes do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) alertaram hoje (19) para a o risco de maus projetos comprometerem os prazos e a qualidade das obras de construção e reforma de estádios para a Copa do Mundo de 2014.
“Um mau projeto compromete a obra. Não dá para começar o empreendimento sem ter feito um bom projeto, é a receita para o desastre”, disse o presidente do Sinaenco de São Paulo, José Roberto Bernasconi, durante audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara de Deputados.
Segundo Bernasconi, o projeto básico – apresentado durante o processo de licitação – não é suficiente para garantir que a obra será construída de acordo com o planejamento. “O projeto básico é elemento para licitar, não para começar a obra. Ele é na verdade uma ficção. O projeto de engenharia é que é o genoma do empreendimento”.
A apresentação de projetos incompletos ou com atraso tem comprometido a liberação de recursos para as obras. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), dos R$ 3,5 bilhões previstos para a construção e reforma de estádios, apenas R$ 6 milhões foram liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O presidente nacional do Sinaenco, João Roberto Viol, disse que o Brasil está com os preparativos atrasados em pelo menos um ano. “Há tempo, mas não há folgas. Faltou planejamento”.
Bernasconi lembrou que a Espanha começou a planejar as Olimpíadas de 1992, em Barcelona, com oito anos de antecedência. E que em Londres, cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2012, as obras dos complexos esportivos ficarão prontas com quase um ano de antecedência.