Marina: ela lembrou das alianças de Dilma com políticos como Fernando Collor e Paulo Maluf (Sergio Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2014 às 17h47.
Em nova inserção divulgada nesta quarta-feira, 1º, a campanha a reeleição de Dilma Rousseff ataca as alianças feitas por Marina Silva com políticos ligados à ditadura. "Se Marina tem alguma coisa de novo, certamente não são suas companhias", afirma o locutor.
A ex-ministra, por sua vez, retrucou a peça e afirmou que "a verdadeira contradição" é a aliança de Dilma com nomes como José Sarney (PMDB) e Fernando Collor (PTB).
A peça mostra uma foto de Marina em um fundo escuro, com o narrador apresentando os aliados da candidata para a disputa deste ano.
Finalmente, Marina apresentou uma grande novidade nessa campanha, ela revelou com quem pretende renovar a política, com os Bornhausen, por exemplo, representantes dos ruralistas e dos banqueiros, gente que vem lá do tempo da Arena e da ditadura e Heráclito Fortes, ex-Arena, ex-PFL e ex-DEM", afirma o locutor, mostrando matérias de jornais.
Candidato ao Senado em Santa Catarina, Paulo Bornhausen recebeu apoio público da ex-ministra que participou de ato de campanha junto com o candidato no Estado. Ele é filho de Jorge Bornhausen, que foi da Arena, partido de sustentação da ditadura.
Heráclito Fortes, atualmente candidato a deputado federal no Piauí pelo PSB, também foi da Arena, depois PFL e do DEM e que "marinou" no ano passado.
A ex-ministra rebateu nesta quarta a peça e lembrou das alianças de Dilma com políticos como Fernando Collor e Paulo Maluf.
"As companhias que a presidente tem, com (Fernando) Collor, (José) Sarney, (Paulo) Maluf, Renan Calheiros, Jader Barbalho, essa sim é a verdadeira contradição, a contradição mais profunda que nós podemos encontrar na trajetória de pessoas que deveriam estar honrando essa trajetória", afirmou Marina.