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PSDB-SP repudia "uso político-eleitoral do Cade"

Na mesma linha de Geraldo Alckmin, presidente do Diretório Estadual do PSDB diz que seu partido defende veementemente que todas as denúncias sejam investigadas

Deputado Duarte Nogueira:  "É uma demonstração evidente do aparelhamento do Estado. Do contrário, Carvalho não teria escondido das autoridades seu DNA petista" (Agencia Camara)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 17h54.

São Paulo - O presidente do Diretório Estadual do PSDB -SP, deputado Duarte Nogueira, considerou nesta quarta-feira, 25, "gravíssima" a denúncia de que o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Vinícius Marques de Carvalho, omitiu em seus currículos, inclusive nos utilizados pela Casa Civil , sua atuação como chefe de gabinete do deputado estadual paulista Simão Pedro, do PT.

Na sua avaliação, "é repugnante" o governo petista de Dilma Rousseff "utilizar o Cade em uma campanha político-eleitoral". E frisou: "É uma demonstração evidente do aparelhamento do Estado. Do contrário, Carvalho não teria escondido das autoridades seu DNA petista."

Segundo o tucano, além de repugnante, é desolador que um governo, eleito democraticamente para cuidar dos interesses dos brasileiros, coloque órgãos oficiais, criados para defender o cidadão, em campanha para destruir e difamar adversários políticos. "O Brasil e São Paulo exigem novos valores políticos e competência administrativa para acabar com a estagnação econômica, a falta de infraestrutura e a incapacidade da máquina federal", defendeu.

Para Nogueira, o imbróglio com o Cade é "mais um caso desastroso de aparelhamento dos órgãos públicos federais pelo PT e seu uso ostensivo para obter na base da mentira vantagens eleitorais que os inquilinos do poder federal não conseguem nas urnas".

O tucano disse que a decisão de manter em sigilo seu vínculo com o PT pode explicar as decisões tomadas posteriormente pelo presidente do Cade com relação ao processo de investigação de formação de cartel por empresas que atuam no setor de transportes sobre trilhos.

"Como se sabe, o Cade concentrou a investigação apenas em Estados governados por adversários políticos do PT, como São Paulo, apesar das mesmas empresas atuarem em todo o território nacional, inclusive em contratos com o Governo Federal", frisou.

O presidente do Diretório Estadual do PSDB paulista questiona ainda se o vínculo de Vinícius com o PT pode esclarecer porque o Cade não tem interesse em investigar a atuação destas mesmas empresas em licitações nas áreas de saúde e energia, cujos contratos também foram firmados com os governos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff.

"E mais grave ainda foi a forma como o Cade se calou, mantendo a alegação de sigilo no processo, enquanto simultaneamente a máquina de propaganda petista divulgava a versão mentirosa de que a investigação em andamento no órgão apurava o envolvimento de servidores públicos e membros de partidos adversários nas supostas irregularidades", criticou Nogueira.

Na mesma linha do governador Geraldo Alckmin, o dirigente tucano diz que seu partido defende veementemente que todas as denúncias sejam investigadas.

"O Governo de São Paulo não se furtou à sua responsabilidade de apurar os fatos e punir os eventuais culpados. Entre as medidas já tomadas estão a investigação do caso pela Corregedoria Geral da Administração e o processo judicial contra a Siemens para o ressarcimento dos cofres públicos pelos danos causados", emendou.

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São Paulo - O presidente do Diretório Estadual do PSDB -SP, deputado Duarte Nogueira, considerou nesta quarta-feira, 25, "gravíssima" a denúncia de que o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Vinícius Marques de Carvalho, omitiu em seus currículos, inclusive nos utilizados pela Casa Civil , sua atuação como chefe de gabinete do deputado estadual paulista Simão Pedro, do PT.

Na sua avaliação, "é repugnante" o governo petista de Dilma Rousseff "utilizar o Cade em uma campanha político-eleitoral". E frisou: "É uma demonstração evidente do aparelhamento do Estado. Do contrário, Carvalho não teria escondido das autoridades seu DNA petista."

Segundo o tucano, além de repugnante, é desolador que um governo, eleito democraticamente para cuidar dos interesses dos brasileiros, coloque órgãos oficiais, criados para defender o cidadão, em campanha para destruir e difamar adversários políticos. "O Brasil e São Paulo exigem novos valores políticos e competência administrativa para acabar com a estagnação econômica, a falta de infraestrutura e a incapacidade da máquina federal", defendeu.

Para Nogueira, o imbróglio com o Cade é "mais um caso desastroso de aparelhamento dos órgãos públicos federais pelo PT e seu uso ostensivo para obter na base da mentira vantagens eleitorais que os inquilinos do poder federal não conseguem nas urnas".

O tucano disse que a decisão de manter em sigilo seu vínculo com o PT pode explicar as decisões tomadas posteriormente pelo presidente do Cade com relação ao processo de investigação de formação de cartel por empresas que atuam no setor de transportes sobre trilhos.

"Como se sabe, o Cade concentrou a investigação apenas em Estados governados por adversários políticos do PT, como São Paulo, apesar das mesmas empresas atuarem em todo o território nacional, inclusive em contratos com o Governo Federal", frisou.

O presidente do Diretório Estadual do PSDB paulista questiona ainda se o vínculo de Vinícius com o PT pode esclarecer porque o Cade não tem interesse em investigar a atuação destas mesmas empresas em licitações nas áreas de saúde e energia, cujos contratos também foram firmados com os governos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff.

"E mais grave ainda foi a forma como o Cade se calou, mantendo a alegação de sigilo no processo, enquanto simultaneamente a máquina de propaganda petista divulgava a versão mentirosa de que a investigação em andamento no órgão apurava o envolvimento de servidores públicos e membros de partidos adversários nas supostas irregularidades", criticou Nogueira.

Na mesma linha do governador Geraldo Alckmin, o dirigente tucano diz que seu partido defende veementemente que todas as denúncias sejam investigadas.

"O Governo de São Paulo não se furtou à sua responsabilidade de apurar os fatos e punir os eventuais culpados. Entre as medidas já tomadas estão a investigação do caso pela Corregedoria Geral da Administração e o processo judicial contra a Siemens para o ressarcimento dos cofres públicos pelos danos causados", emendou.

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