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PSDB pede cancelamento da 1ª reunião da CPI do Metrô

Os tucanos querem cancelar a reunião alegando que o quórum mínimo não foi atingido no tempo estabelecido pelo regimento conjunto da Câmara e do Senado


	Metrô: CPI pretende investigar suspeitas de corrupção e formação de cartel em governos do PSDB e do DEM
 (Mauricio Simonetti/Exame)

Metrô: CPI pretende investigar suspeitas de corrupção e formação de cartel em governos do PSDB e do DEM (Mauricio Simonetti/Exame)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 16h43.

Brasília - O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) e o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) travam, na tarde desta quarta-feira, uma discussão com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) na primeira reunião da CPI mista dedicada a investigar obras dos metrôs de São Paulo e de Brasília.

Os tucanos querem cancelar a reunião alegando que o quórum mínimo não foi atingido no tempo estabelecido pelo regimento conjunto da Câmara e do Senado.

A reunião foi convocada para as 15h. Segundo os tucanos, seria preciso haver 15 dos integrantes da CPI presentes até as 15h30, horário em que havia apenas 10 presentes.

Às 15h45, quando já estavam presentes mais de 15 integrantes do colegiado, os tucanos defendiam cancelamento da reunião porque o quórum deveria ter sido atingido antes.

Suplicy, presidente da comissão, alegou que a regra citada pelos tucanos só vale para sessões plenárias do Congresso, não para CPIs.

Além disso, o petista afirmou que o prazo de trinta minutos não poderia ser contado a partir das 15h, mesmo que isso estivesse estabelecido no regimento, porque a sessão foi aberta depois desse horário.

A CPI mista do Metrô foi criada a pedido do PT, que pretende investigar suspeitas de corrupção e formação de cartel em governos do PSDB e do DEM em São Paulo e no Distrito Federal.

Nos bastidores, políticos do PSDB também demonstraram preocupação com a CPI.

Na manhã desta quarta, o líder do partido no Senado, o paulista Aloysio Nunes, candidato a vice presidente da República, acionou colegas deputados para apurar quem os governistas planejavam instalar na presidência e na relatoria da comissão.

Até a noite de ontem, os políticos governistas tinham acordo para deixar a presidência da CPI com Eduardo Suplicy e a relatoria com o deputado Renato Simões (PT-SP).

O PMDB, no entanto, quer a vaga de relator e o cargo ainda não tem ocupante definido.

O presidente e o relator podem ser eleitos ainda nesta quarta-feira se os integrantes da CPI entenderem que a reunião pode acontecer.

O líder do Solidariedade na Câmara, Fernando Francischini (PR), declarou que vai disputar a presidência da comissão com Suplicy.

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