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Protesto para fluxo de soja na BR-163 em MT pelo 3º dia

Empresários do setor de transportes reivindicam contra o custo do diesel e os baixos valores recebidos pelos fretes


	Produção de soja: protesto começou na quarta-feira, com liberação do tráfego de caminhões no horário do almoço e à noite.
 (Arquivo/Agência Brasil)

Produção de soja: protesto começou na quarta-feira, com liberação do tráfego de caminhões no horário do almoço e à noite. (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 10h01.

São Paulo - Um protesto de empresários do setor de transporte e caminhoneiros em Mato Grosso entrou nesta sexta-feira em seu terceiro dia, interrompendo o fluxo de cargas em quatro pontos da importante BR-163 num momento em que o escoamento da safra de soja se intensifica.

A Rota do Oeste, concessionária responsável pela rodovia, disse que o tráfego de veículos de carga foi interditado às 8h (horário local) em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop.

"De acordo com os manifestantes, desta vez o tráfego não será liberado durante o horário do almoço, como foi realizado nos dias anteriores", disse a concessionária, em nota.

O protesto começou na quarta-feira, em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, com liberação do tráfego de caminhões no horário do almoço e à noite.

As manifestações são contra os altos custos enfrentados pelo setor, em especial o preço mais alto do diesel, e os baixos valores recebidos pelos fretes para transporte de grãos.

Na quinta-feira, houve formação de filas de até seis quilômetros, antes da liberação do tráfego à noite.

"Não há registro de congestionamento até agora", disse a Rota do Oeste, em comunicado divulgado na manhã desta sexta.

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) disse na noite de quinta-feira que o direito de manifestação é justo, mas que é preciso que os transportadores entendam que Mato Grosso está no período de pico de safra e que a radicalização neste momento pode atingir outros elos da cadeia.

"Precisamos que as propriedades sejam abastecidas com óleo diesel e ter garantido o transporte da soja para os armazéns", disse o presidente da Aprosoja, Ricardo Tomczyk, em nota.

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