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Protesto em Salvador pede passe livre e segurança

A manifestação na capital baiana foi realizada no contexto de outros protestos no país, que vêm ocorrendo desde o último mês


	Salvador, Bahia: o protesto fechou pela manhã de hoje (2) os dois sentidos da Avenida General San Martin, que liga duas importantes regiões da cidade – Retiro e Largo do Tanque.
 (Reprodução/Google Street View)

Salvador, Bahia: o protesto fechou pela manhã de hoje (2) os dois sentidos da Avenida General San Martin, que liga duas importantes regiões da cidade – Retiro e Largo do Tanque. (Reprodução/Google Street View)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 13h09.

Brasília – Uma manifestação de cerca de 500 estudantes de um colégio estadual de Salvador fechou pela manhã de hoje (2) os dois sentidos da Avenida General San Martin, que liga duas importantes regiões da cidade – Retiro e Largo do Tanque. O trânsito ficou comprometido no local, mas foi liberado por volta das 10h, quando o ato terminou. De acordo com a Polícia Militar, os alunos do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães reivindicavam passe livre e mais segurança.

A manifestação na capital baiana foi realizada no contexto de outros protestos no país, que vêm ocorrendo desde o último mês. Nesta semana, os principais focos foram São Paulo, com protestos contra o governador Geraldo Alckmin; e o Rio de Janeiro, por causa do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, morador da favela da Rocinha, desaparecido desde o último dia 14, depois de ser levado por policiais militares para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.

Ontem (1º), três pessoas foram presas em São Paulo por pichar uma farmácia no centro da cidade. No Rio, manifestantes fecharam no final da tarde a autoestrada que liga a zona sul da cidade à Barra da Tijuca.

Outros atos têm sido realizados em diversas cidades contra medidas do governo – especialmente o Programa Mais Médicos e o Ato Médico. No início da semana, profissionais da saúde em vários estados e no Distrito Federal paralisaram suas atividades.

Os aeroportuários também se mobilizaram durante a semana e entraram em greve contra a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Na quarta-feira (31), vários aeroportos do país funcionaram em operação padrão, o que fez com que o governo acionasse um plano especial na tentativa de manter a normalidade dos serviços.

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