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Protesto de motoristas fecha 13 terminais e suspende rodízio

Trabalhadores estão insatisfeitos com o resultado de uma assembleia onde o sindicato aceitou a proposta salarial apresentada pelas empresas de ônibus

Trânsito: treze dos 28 terminais de ônibus de São Paulo estão fechados por motoristas e cobradores de ônibus (Yasuyoshi Chiba/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 19h00.

São Paulo - Por causa do protesto de motoristas e cobradores de ônibus , o rodízio para automóveis foi suspenso hoje (20) em toda a cidade. A restrição para caminhões e transportes fretados foi mantida, assim como a circulação de ônibus em corredores e faixas exclusivas.

Segundo a SPTrans, empresa municipal que administra o transporte público na cidade, treze dos 28 terminais de ônibus de São Paulo estão fechados neste momento por motoristas e cobradores de ônibus.

Os trabalhadores estão insatisfeitos com o resultado de uma assembleia realizada ontem (19) pela categoria, quando foi aceita uma proposta salarial apresentada pelas empresas de ônibus, a qual prevê 10% de reajuste salarial.

Os terminais bloqueados são Barra Funda, Expresso Tiradentes, Pinheiros, Lapa, Pirituba, Princesa Isabel, Amaral Gurgel, Sacomã, Bandeira, Casa Verde, Santana, Cachoeirinha e Butantã. A paralisação dos terminais teve início por volta das 09h50 de hoje.

O protesto cresceu ao longo do dia. Agora, na Avenida Francisco Morato, no Butantã, em São Paulo, por exemplo, há diversos passageiros indo para casa a pé, já que vários ônibus foram parados e estão estacionados na avenida, sem motoristas.

Por meio de nota à imprensa, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo informou ter sido surpreendido “na manhã de hoje com as manifestações realizadas na cidade por alguns trabalhadores (as) que se dizem contrários ao fechamento da Campanha Salarial 2014”.

O sindicato informou que pretende investigar de onde partiu as manifestações e o motivo que levou os trabalhadores a tomarem essa atitude.

Segundo o sindicato, mais de 4 mil trabalhadores compareceram à assembleia, que ocorreu no final da tarde de ontem, e aprovaram a proposta apresentada.

Ela, além do reajuste de 10% no salário, garante ticket alimentação mensal no valor de R$ 445,50, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 850,00, melhoria dos produtos da cesta básica, 180 dias de licença-maternidade e o reconhecimento da insalubridade, dando o direito à aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho.

O número de ônibus e de passageiros prejudicados pelo protesto não foi informado. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 17h, o congestionamento na cidade alcançou 123 quilômetros.

A lentidão também é decorrente de um protesto de professores que acontece, neste momento, na Avenida Paulista.

A Secretaria Municipal de Transporte ainda não se pronunciou sobre o protesto.

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São Paulo - Por causa do protesto de motoristas e cobradores de ônibus , o rodízio para automóveis foi suspenso hoje (20) em toda a cidade. A restrição para caminhões e transportes fretados foi mantida, assim como a circulação de ônibus em corredores e faixas exclusivas.

Segundo a SPTrans, empresa municipal que administra o transporte público na cidade, treze dos 28 terminais de ônibus de São Paulo estão fechados neste momento por motoristas e cobradores de ônibus.

Os trabalhadores estão insatisfeitos com o resultado de uma assembleia realizada ontem (19) pela categoria, quando foi aceita uma proposta salarial apresentada pelas empresas de ônibus, a qual prevê 10% de reajuste salarial.

Os terminais bloqueados são Barra Funda, Expresso Tiradentes, Pinheiros, Lapa, Pirituba, Princesa Isabel, Amaral Gurgel, Sacomã, Bandeira, Casa Verde, Santana, Cachoeirinha e Butantã. A paralisação dos terminais teve início por volta das 09h50 de hoje.

O protesto cresceu ao longo do dia. Agora, na Avenida Francisco Morato, no Butantã, em São Paulo, por exemplo, há diversos passageiros indo para casa a pé, já que vários ônibus foram parados e estão estacionados na avenida, sem motoristas.

Por meio de nota à imprensa, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo informou ter sido surpreendido “na manhã de hoje com as manifestações realizadas na cidade por alguns trabalhadores (as) que se dizem contrários ao fechamento da Campanha Salarial 2014”.

O sindicato informou que pretende investigar de onde partiu as manifestações e o motivo que levou os trabalhadores a tomarem essa atitude.

Segundo o sindicato, mais de 4 mil trabalhadores compareceram à assembleia, que ocorreu no final da tarde de ontem, e aprovaram a proposta apresentada.

Ela, além do reajuste de 10% no salário, garante ticket alimentação mensal no valor de R$ 445,50, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 850,00, melhoria dos produtos da cesta básica, 180 dias de licença-maternidade e o reconhecimento da insalubridade, dando o direito à aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho.

O número de ônibus e de passageiros prejudicados pelo protesto não foi informado. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 17h, o congestionamento na cidade alcançou 123 quilômetros.

A lentidão também é decorrente de um protesto de professores que acontece, neste momento, na Avenida Paulista.

A Secretaria Municipal de Transporte ainda não se pronunciou sobre o protesto.

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