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Protagonismo excessivo do Judiciário é prejudicial, diz Gilmar

Durante uma palestra, o ministro afirmou que "é preciso cuidado para não colocar pautas pessoais no lugar da Constituição"

Gilmar Mendes: "Não me parece que crises vão desandar em crises institucionais" (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de setembro de 2017 às 16h22.

Rio - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que "um protagonismo excessivo do Judiciário é prejudicial" e que o pior é "a ditadura do politicamente correto" dentro do Tribunal.

Como exemplo, citou uma tentativa da 1ª Turma do STF de validar o aborto. "É preciso cuidado para não colocar nossa pauta (pessoal) no lugar da Constituição", disse o ministro, em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

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Ao ser questionado sobre crises entre o Legislativo e o Judiciário, Mendes mencionou rapidamente, sem se estender, o episódio envolvendo o senador Aécio Neves (PSDB), afastado do cargo pelo STF, o que chamou de fricção entre os dois Poderes.

"Não me parece que crises vão desandar em crises institucionais. Desenvolvemos maturidade e capacidade de encontrar soluções", afirmou.

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