Professores voltam a protestar no Masp e mantêm greve em SP
Professores estaduais decidiram, em nova assembleia, permanecer em greve, que mantêm desde 13 de março devido a reivindicação salarial
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2015 às 18h08.
São Paulo - Os professores da rede pública estadual voltaram a se reunir no vão livre do Museu de Arte de São Paulo ( Masp ), na capital paulista, na tarde de hoje (30) e decidiram, em nova assembleia, permanecer em greve . A Polícia Militar estimou a presença de mil pessoas no local, por volta das 16h de hoje.
Durante a assembléia, houve divergência quanto ao destino da caminhada que começaria em seguida: a votação ficou dividida entre a Marginal Pinheiros e a Praça da República, que acabou sendo escolhida. Mas os que votaram pela Marginal Pinheiros ficaram inconformados e bloquearam a passagem dos três caminhões de som.
Houve um princípio de tumulto e parte dos manifestantes começou a caminhar para a Praça da República, enquanto outros permaneciam próximos aos carros de som. A polícia se limitou a observar o movimento, sem intervir na manifestação.
Além da manutenção da greve, os professores também votaram por uma nova assembleia na próxima sexta-feira (8), no vão livre do Masp. A categoria está em greve desde o dia 13 de março e a principal reivindicação é salarial : eles pedem aumento de 75,33%.
Na próxima semana, no dia 7, os professores têm uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, a partir das 15h, segundo informou Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidente do Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). No dia 13, uma reunião foi marcada pelo governo estadual para tentar encerrar a greve.
“Isso aqui é uma luta mesmo pela valorização dos professores. É uma luta pelo salário, pela qualidade da educação. Não tem nada de partidarização”, disse Bebel, negando que se trate de uma greve política, como tem dito o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Na semana passada, os professores foram impedidos pela Polícia Militar de protestar no vão livre do Masp para fazer assembleia e tiveram que ocupar a Avenida Paulista para que o ato fosse realizado.
A Polícia Militar alegou que o fechamento do vão livre foi um pedido da diretoria do museu, que reclamou que as manifestações no local estão colocando em risco a estrutura do Masp.
A polícia também informou que outras manifestações no local seriam proibidas futuramente, o que não ocorreu hoje. Procurada pela Agência Brasil na semana passada, a assessoria do museu não confirmou o pedido para impedir a manifestação dos professores.
Hoje, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressou com um pedido na Justiça para que a Apeoesp seja multada em R$ 100 mil pelo descumprimento de uma liminar que impedia a entidade de fechar uma rodovia no interior de São Paulo.
Na manhã de ontem (29), uma manifestação do sindicato obstruiu a rodovia SP-101, no trecho do km 01, próximo a Campinas. Segundo a presidente do sindicato, a Apeoesp ainda não foi notificada da multa, mas irá recorrer.
São Paulo - Os professores da rede pública estadual voltaram a se reunir no vão livre do Museu de Arte de São Paulo ( Masp ), na capital paulista, na tarde de hoje (30) e decidiram, em nova assembleia, permanecer em greve . A Polícia Militar estimou a presença de mil pessoas no local, por volta das 16h de hoje.
Durante a assembléia, houve divergência quanto ao destino da caminhada que começaria em seguida: a votação ficou dividida entre a Marginal Pinheiros e a Praça da República, que acabou sendo escolhida. Mas os que votaram pela Marginal Pinheiros ficaram inconformados e bloquearam a passagem dos três caminhões de som.
Houve um princípio de tumulto e parte dos manifestantes começou a caminhar para a Praça da República, enquanto outros permaneciam próximos aos carros de som. A polícia se limitou a observar o movimento, sem intervir na manifestação.
Além da manutenção da greve, os professores também votaram por uma nova assembleia na próxima sexta-feira (8), no vão livre do Masp. A categoria está em greve desde o dia 13 de março e a principal reivindicação é salarial : eles pedem aumento de 75,33%.
Na próxima semana, no dia 7, os professores têm uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, a partir das 15h, segundo informou Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidente do Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). No dia 13, uma reunião foi marcada pelo governo estadual para tentar encerrar a greve.
“Isso aqui é uma luta mesmo pela valorização dos professores. É uma luta pelo salário, pela qualidade da educação. Não tem nada de partidarização”, disse Bebel, negando que se trate de uma greve política, como tem dito o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Na semana passada, os professores foram impedidos pela Polícia Militar de protestar no vão livre do Masp para fazer assembleia e tiveram que ocupar a Avenida Paulista para que o ato fosse realizado.
A Polícia Militar alegou que o fechamento do vão livre foi um pedido da diretoria do museu, que reclamou que as manifestações no local estão colocando em risco a estrutura do Masp.
A polícia também informou que outras manifestações no local seriam proibidas futuramente, o que não ocorreu hoje. Procurada pela Agência Brasil na semana passada, a assessoria do museu não confirmou o pedido para impedir a manifestação dos professores.
Hoje, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressou com um pedido na Justiça para que a Apeoesp seja multada em R$ 100 mil pelo descumprimento de uma liminar que impedia a entidade de fechar uma rodovia no interior de São Paulo.
Na manhã de ontem (29), uma manifestação do sindicato obstruiu a rodovia SP-101, no trecho do km 01, próximo a Campinas. Segundo a presidente do sindicato, a Apeoesp ainda não foi notificada da multa, mas irá recorrer.