Procuradores da Lava Jato e Janot lamentam morte de Teori
O Procurador-Geral da República afirmou que Teori "não hesitou em adotar medidas inéditas para a Suprema Corte" durante a Operação Lava Jato
Bárbara Ferreira Santos
Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 20h15.
Última atualização em 19 de janeiro de 2017 às 20h20.
São Paulo -- Os procuradores da Lava Jato e o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot , divulgaram notas de pesar sobre a morte do ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki nesta quinta-feira, 19.
Teori era o relator da operação no Supremo Tribunal Federal e seria o responsável por homologar a delação premiada de 77 executivos da Odebrecht no próximo mês.
"O ministro Zavascki teve uma trajetória profissional marcada pela lisura e pela seriedade. Sua atuação firme na relatoria da operação honrou o Supremo e foi um louvável serviço prestado ao país", disseram os procuradores em nota divulgada pela assessoria de imprensa do MPF no Paraná.
Janot afirmou, em nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República, que Teori "honrou o papel de magistrado, ao atuar de forma ética, isenta, discreta e extremamente técnica durante toda sua carreira".
O procurador-geral ainda destacou o papel de Teori na Lava Jato. "Na relatoria da Operação Lava Jato no STF, o ministro não hesitou em adotar medidas inéditas para a Suprema Corte, a pedido do Ministério Público Federal", disse Janot.