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Procuradora que investiga Cachoeira sofre ameaças

Léa Batista, que atua nas investigações da Operação Monte Carlo, voltou nesta segunda a sofrer ameaças

cachoeira na CPI (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 23h33.

Brasília - A procuradora da República Léa Batista, que atua nas investigações da Operação Monte Carlo, voltou nesta segunda a sofrer ameaças à sua integridade e de sua família. Em e-mail ao seu endereço eletrônico de trabalho, o internauta Sílvio Caetano Rosa, que não figura na lista de réus do processo, mandou um aviso direto: "Sua vadia, ainda vamos te pegar. Cuidado, você e sua família correm perigo".

Em ofício à Corregedoria-Geral do Ministério Público, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, pediu providências urgentes para proteção da colega e sua família e para garantia dos trabalhos da instituição. Ele descartou o afastamento da procuradora. "Ninguém cogita dessa hipótese. A decisão dela e de todo o MP é continuar firme na investigação até a efetiva punição dos envolvidos nessa rede criminosa", afirmou.

Desencadeada em 29 de fevereiro, a Monte Carlo desmantelou um grupo, comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira , envolvida em corrupção, tráfico de influência e exploração de jogos ilegais em Goiás e no DF. A primeira ameaça à procuradora, feita em 13 de junho, era velada e foi postada por um provável réu, que se intitulou "injustiçado" e usou expressões de ressentimento por ter sido investigado. 81 pessoas foram denunciadas por envolvimento no esquema.

A mensagem reclamava contra a atuação da procuradora, que teria sido "muito dura" no caso, incriminando pessoas que não tinham culpa, enquanto os familiares de Cachoeira prosseguiam explorando bingos e jogos ilegais, mesmo depois da prisão do bicheiro. No mesmo dia 13, o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que comandou a Operação, pediu afastamento do caso, após sofrer ameaças à sua integridade e de sua família. Em seu lugar, assumiu o juiz Alderico Rocha Santos, uma vez que o titular da 11ª Vara, sucessor natural, declarou-se impedido.

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Em ofício à Corregedoria-Geral do Ministério Público, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, pediu providências urgentes para proteção da colega e sua família e para garantia dos trabalhos da instituição. Ele descartou o afastamento da procuradora. "Ninguém cogita dessa hipótese. A decisão dela e de todo o MP é continuar firme na investigação até a efetiva punição dos envolvidos nessa rede criminosa", afirmou.

Desencadeada em 29 de fevereiro, a Monte Carlo desmantelou um grupo, comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira , envolvida em corrupção, tráfico de influência e exploração de jogos ilegais em Goiás e no DF. A primeira ameaça à procuradora, feita em 13 de junho, era velada e foi postada por um provável réu, que se intitulou "injustiçado" e usou expressões de ressentimento por ter sido investigado. 81 pessoas foram denunciadas por envolvimento no esquema.

A mensagem reclamava contra a atuação da procuradora, que teria sido "muito dura" no caso, incriminando pessoas que não tinham culpa, enquanto os familiares de Cachoeira prosseguiam explorando bingos e jogos ilegais, mesmo depois da prisão do bicheiro. No mesmo dia 13, o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que comandou a Operação, pediu afastamento do caso, após sofrer ameaças à sua integridade e de sua família. Em seu lugar, assumiu o juiz Alderico Rocha Santos, uma vez que o titular da 11ª Vara, sucessor natural, declarou-se impedido.

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