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Primeiro-ministro de Israel virá ao Brasil para posse de Bolsonaro

Benjamin Netanyahu foi o primeiro chefe de Estado a confirmar participação, o que pode representar um reforço nas relações do Brasil com Israel

Israel: Bolsonaro já manifestou a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém (Sebastian Scheiner/Reuters)

Israel: Bolsonaro já manifestou a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém (Sebastian Scheiner/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 09h37.

Última atualização em 30 de novembro de 2018 às 09h38.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve comparecer à posse de Jair Bolsonaro, no dia 1º de janeiro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29) pela assessoria do presidente eleito.

A presença de Netanyahu, primeiro chefe de Estado a confirmar participação, poderá representar um reforço nas relações do Brasil com Israel.

Bolsonaro já manifestou a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, um pleito israelense. Até o momento, três países já fizeram a mudança: Estados Unidos, Guatemala e Paraguai.

No último dia 27, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, afirmou que a mudança está certa, mas falta definir a data e a logística.

A cidade de Jerusalém está no centro de confrontos e disputas entre palestinos e israelenses, já que ambos os povos reivindicam o local como sendo sagrado.

Para evitar o agravamento da situação, os países consideram Tel Aviv como a capital administrativa de Israel e é lá que ficam as representações diplomáticas internacionais.

Trump

Jair Bolsonaro disse hoje (29) que existe a possibilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vir à sua posse, o que dependeria de outros compromissos que possam existir no dia 1º de janeiro. "Eu ficaria muito honrado", acrescentou.

Bolsonaro avaliou positivamente o encontro que teve pela manhã com o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton.

A reunião durou cerca de uma hora. "Foi mais um passo do Brasil em direção aos Estados Unidos e dos Estados Unidos em direção a nós", avaliou.

O presidente eleito pretende ir aos Estados Unidos nos primeiros meses de seu governo, o que ainda deverá ser organizado.

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