Presos em flagrante irão à Justiça em 24 horas em SP
O secretário de Segurança Pública de São Paulo disse que todas as pessoas que forem presas em flagrante serão encaminhadas ao juizado de plantão em 24 horas
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 20h04.
Brasília - O secretário de Segurança Pública de São Paulo , Alexandre de Morais, anunciou hoje (15) que a partir da primeira semana de fevereiro todas as pessoas que forem presas em flagrante, na capital paulista, serão encaminhadas ao juizado de plantão em 24 horas.
A implantação será feita de forma inédita no país.
O procedimento, chamado de audiência de custódia, deverá ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O anúncio foi feito após reunião com o presidente do conselho, ministro Ricardo Lewandowski, em Brasília.
Segundo o secretário, a medida trará mais celeridade à Justiça, além de permitir que os profissionais do aparato policial possam deixar os postos burocráticos.
“Eu consigo reduzir pelo menos 30% do efeitivo da Policia Civil, que hoje está em funções burocráticas. Eu ganho 30% de delegados e investigadores para direcioná-los para o combate ao crime organizado”, disse.
O projeto será implantado de forma gradativa, e valerá para crimes de baixo poder ofensivo, como lesão corporal, ameaça, desobediência, e até no caso de vandalismo em manifestações. Futuramente, presos pelo crime de furto também serão conduzidos diretamente para audiência.
Brasília - O secretário de Segurança Pública de São Paulo , Alexandre de Morais, anunciou hoje (15) que a partir da primeira semana de fevereiro todas as pessoas que forem presas em flagrante, na capital paulista, serão encaminhadas ao juizado de plantão em 24 horas.
A implantação será feita de forma inédita no país.
O procedimento, chamado de audiência de custódia, deverá ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O anúncio foi feito após reunião com o presidente do conselho, ministro Ricardo Lewandowski, em Brasília.
Segundo o secretário, a medida trará mais celeridade à Justiça, além de permitir que os profissionais do aparato policial possam deixar os postos burocráticos.
“Eu consigo reduzir pelo menos 30% do efeitivo da Policia Civil, que hoje está em funções burocráticas. Eu ganho 30% de delegados e investigadores para direcioná-los para o combate ao crime organizado”, disse.
O projeto será implantado de forma gradativa, e valerá para crimes de baixo poder ofensivo, como lesão corporal, ameaça, desobediência, e até no caso de vandalismo em manifestações. Futuramente, presos pelo crime de furto também serão conduzidos diretamente para audiência.