Presidente de El Salvador recrimina "golpe suave" no Brasil
Salvador Sánchez Cerén garantiu que está disposto a reavaliar a relação diplomática com o Brasil
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2016 às 18h25.
San Salvador - O presidente de El Salvador , Salvador Sánchez Cerén, garantiu neste sábado (3) que está disposto a reavaliar a relação diplomática com o Brasil, por causa do impeachment de Dilma Rousseff , decisão que classificou como "golpe".
"Estamos acompanhando o que está acontecendo no Brasil, para poder dar outros passos. Estamos dispostos a outros passos, porque não vamos permitir que na América Latina se imponha uma modalidade de golpes suaves para destituir governos que foram eleitos democrativamente", afirmou o chefe de Estado.
Sánchez Cerén, no entanto, não detalhou qual seriam as medidas tomadas, que podem incluir a chamada para consultas do embaixador no país ou até o rompimento unilateral de relações.
O presidente salvadorenho lamentou a decisão dos senadores brasileiros, já que "não se comprovou a responsbilidade criminal" da presidente eleita, que deu lugar para o vice, Michel Temer.
"Esse processo atenta contra a estabilidade democrática e contra os avanços políticos da região", lamentou o Sánchez Cerén.
San Salvador - O presidente de El Salvador , Salvador Sánchez Cerén, garantiu neste sábado (3) que está disposto a reavaliar a relação diplomática com o Brasil, por causa do impeachment de Dilma Rousseff , decisão que classificou como "golpe".
"Estamos acompanhando o que está acontecendo no Brasil, para poder dar outros passos. Estamos dispostos a outros passos, porque não vamos permitir que na América Latina se imponha uma modalidade de golpes suaves para destituir governos que foram eleitos democrativamente", afirmou o chefe de Estado.
Sánchez Cerén, no entanto, não detalhou qual seriam as medidas tomadas, que podem incluir a chamada para consultas do embaixador no país ou até o rompimento unilateral de relações.
O presidente salvadorenho lamentou a decisão dos senadores brasileiros, já que "não se comprovou a responsbilidade criminal" da presidente eleita, que deu lugar para o vice, Michel Temer.
"Esse processo atenta contra a estabilidade democrática e contra os avanços políticos da região", lamentou o Sánchez Cerén.