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Presidente de CPI diz que depoimento não foi como esperado

O depoimento do tesoureiro do PT na CPI da Petrobras não teve o resultado esperado, segundo presidente

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto: deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse que não ficou satisfeito com a falta de respostas de Vaccari (Roosewelt Pinheiro/ABr)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 20h42.

O depoimento do tesoureiro do PT , João Vaccari Neto, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras , não teve o resultado esperado.

A avaliação é do presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que não ficou satisfeito com a falta de respostas de Vaccari.

Hugo Motta disse que o trabalho da comissão é aprofundar cada vez mais as investigações para chegar aos culpados pelo desvio de recursos da estatal do petróleo.

Vaccari conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar calado e não responder perguntas dos deputados da CPI. Para Hugo Motta, a medida prejudicou o depoimento.

“Ele [Vaccari] chegou com habeas corpus do STF, com direito até de ficar calado. Por isso, não estava obrigado a responder perguntas nem de falar a verdade. Acredito que, de certa forma, isso foi fator determinante para que o depoimento não tivesse o resultado esperado”.

O presidente da CPI disse que as acareações entre depoentes para verificar quem fala a verdade serão inevitáveis no decorrer dos trabalhos da comissão.

“Acredito que as acareações são invitáveis até para que a comissão possa atingir os resultados esperados”, afirmou.

“O que nós temos que fazer é aprofundar as investigações para ver quem está mentindo, alguém está faltando com a verdade. Se alguém está dizendo que ele participou e ele está dizendo que não participou tem alguém que está faltando com a verdade no meio dessas discussões”, acrescentou Motta. O presidente da CPI classificou como um "incidente triste” soltar ratos no plenário da comissão após a entrada do tesoureiro do PT.

“Não podemos permitir fatos como esse no Parlamento. Entendemos que foi um incidente infeliz. Tomamos as providências necessárias para que eles não voltem a ocorrer”, afirmou. “De maneira figurativa, poderiam soltar leões lá dentro que não interromperíamos os trabalhos, porque nada nos tirará do foco das investigações”.

O deputado Hugo Motta informou que continuará defendendo o aprofundamento das investigações e das denúncias. “Continuaremos firmes e fortes no aprofundamento das investigações, de modo a identificarmos os verdadeiros ratos que desviaram recursos da Petrobras e prejudicaram a empresa”, concluiu Motta. Na próxima semana, a CPI tomará o depoimento de Augusto Mendonça, da empresa Toyo Setal. Ele será o primeiro representante de uma empreiteira a comparecer à CPI. Na semana seguinte, a CPI ouvirá o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Sobre os roedores soltos na CPI, os deputados Ricardo Izar (PSD-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Animais, e Laudivio Carvalho (PMDB-MG) pediram a guarda dos animais ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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A avaliação é do presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que não ficou satisfeito com a falta de respostas de Vaccari.

Hugo Motta disse que o trabalho da comissão é aprofundar cada vez mais as investigações para chegar aos culpados pelo desvio de recursos da estatal do petróleo.

Vaccari conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar calado e não responder perguntas dos deputados da CPI. Para Hugo Motta, a medida prejudicou o depoimento.

“Ele [Vaccari] chegou com habeas corpus do STF, com direito até de ficar calado. Por isso, não estava obrigado a responder perguntas nem de falar a verdade. Acredito que, de certa forma, isso foi fator determinante para que o depoimento não tivesse o resultado esperado”.

O presidente da CPI disse que as acareações entre depoentes para verificar quem fala a verdade serão inevitáveis no decorrer dos trabalhos da comissão.

“Acredito que as acareações são invitáveis até para que a comissão possa atingir os resultados esperados”, afirmou.

“O que nós temos que fazer é aprofundar as investigações para ver quem está mentindo, alguém está faltando com a verdade. Se alguém está dizendo que ele participou e ele está dizendo que não participou tem alguém que está faltando com a verdade no meio dessas discussões”, acrescentou Motta. O presidente da CPI classificou como um "incidente triste” soltar ratos no plenário da comissão após a entrada do tesoureiro do PT.

“Não podemos permitir fatos como esse no Parlamento. Entendemos que foi um incidente infeliz. Tomamos as providências necessárias para que eles não voltem a ocorrer”, afirmou. “De maneira figurativa, poderiam soltar leões lá dentro que não interromperíamos os trabalhos, porque nada nos tirará do foco das investigações”.

O deputado Hugo Motta informou que continuará defendendo o aprofundamento das investigações e das denúncias. “Continuaremos firmes e fortes no aprofundamento das investigações, de modo a identificarmos os verdadeiros ratos que desviaram recursos da Petrobras e prejudicaram a empresa”, concluiu Motta. Na próxima semana, a CPI tomará o depoimento de Augusto Mendonça, da empresa Toyo Setal. Ele será o primeiro representante de uma empreiteira a comparecer à CPI. Na semana seguinte, a CPI ouvirá o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Sobre os roedores soltos na CPI, os deputados Ricardo Izar (PSD-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Animais, e Laudivio Carvalho (PMDB-MG) pediram a guarda dos animais ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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