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Presidente da Andrade Gutierrez é indiciado na Lava Jato

Otávio Marques de Azevedo, presidente da empresa, foi acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude em licitação

Presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, sendo preso: a Andrade Gutiérrez é uma das mais importantes construtoras do Brasil, opera em cerca de 40 países (REUTERS/Francio de Holanda)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 11h15.

Brasília - A Polícia Federal acusou nesta segunda-feira o presidente da construtora Andrade Gutiérrez e outras oito pessoas por suposta participação da empresa em fraudes em contratos, desvios de recursos da Petrobras e corrupção.

Otávio Marques de Azevedo, presidente da empresa, foi acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude em licitação, as mesmas acusações que foram formuladas contra outros quatro diretores da companhia e três pessoas vinculadas ao caso.

Com a formulação desses cargos, a Polícia Federal deu por concluídas as investigações em torno da Andrade Gutiérrez, que faz parte de 20 grandes empresas investigadas na Operação Lava Jato por corrupções envolvendo a Petrobras, que segundo a própria estatal se apropriou de cerca de US$ 2 bilhões na última década.

A Andrade Gutiérrez é uma das mais importantes construtoras do Brasil, opera em cerca de 40 países e a Polícia Federal assegura que comprovou sua participação nas fraudes que, desde há um ano e meio, são investigadas na companhia petrolífera.

Pelo caso também são investigados diversos políticos, entre eles os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.

Ambos pertencem ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que é liderado pelo vice-presidente do país, Michel Temer, embora na sexta-feira Cunha tenha anunciado sua decisão "pessoal" de abandonar as fileiras do Governo e passar a engrossar a oposição.

Por sua suposta participação nessas irregularidades, João Vaccari, ex-tesoureiro do governante Partido dos Trabalhadores (PT), está preso.

Segundo as investigações, as companhias privadas envolvidas no caso obtinham contratos combinados com a Petrobras, inflavam seus valores e as diferenças eram repartidas entre os políticos que amparavam as corrupções e alguns ex-diretores da estatal.

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Otávio Marques de Azevedo, presidente da empresa, foi acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude em licitação, as mesmas acusações que foram formuladas contra outros quatro diretores da companhia e três pessoas vinculadas ao caso.

Com a formulação desses cargos, a Polícia Federal deu por concluídas as investigações em torno da Andrade Gutiérrez, que faz parte de 20 grandes empresas investigadas na Operação Lava Jato por corrupções envolvendo a Petrobras, que segundo a própria estatal se apropriou de cerca de US$ 2 bilhões na última década.

A Andrade Gutiérrez é uma das mais importantes construtoras do Brasil, opera em cerca de 40 países e a Polícia Federal assegura que comprovou sua participação nas fraudes que, desde há um ano e meio, são investigadas na companhia petrolífera.

Pelo caso também são investigados diversos políticos, entre eles os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.

Ambos pertencem ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que é liderado pelo vice-presidente do país, Michel Temer, embora na sexta-feira Cunha tenha anunciado sua decisão "pessoal" de abandonar as fileiras do Governo e passar a engrossar a oposição.

Por sua suposta participação nessas irregularidades, João Vaccari, ex-tesoureiro do governante Partido dos Trabalhadores (PT), está preso.

Segundo as investigações, as companhias privadas envolvidas no caso obtinham contratos combinados com a Petrobras, inflavam seus valores e as diferenças eram repartidas entre os políticos que amparavam as corrupções e alguns ex-diretores da estatal.

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