Exame Logo

Presidente da CPI dos Ônibus diz que não renuncia

O primeiro ato da CPI dos Ônibus será terça-feira (13), com a convocação do ex e do atual secretário de Transportes do Rio

Passageiros entram em ônibus no Rio de Janeiro: Brazão anunciou sua decisão de continuar no cargo após encontro com vereadores e quatro manifestantes. (Tânia Rêgo/ABr/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 16h48.

Rio de Janeiro – O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus da Câmara de Vereadores do Rio , Chiquinho Brazão (PMDB), afirmou que não vai renunciar ao cargo, que assumiu na manhã de hoje (9). A saída de Brazão da presidência da CPI é uma das reivindicações dos manifestantes que ocuparam, nesta manhã, o plenário da Casa. Eles querem que a presidência da CPI fique com o vereador Eliomar Coelho (PSOL), autor da proposta.

Brazão anunciou sua decisão de continuar no cargo após encontro com vereadores e quatro manifestantes. No encontro, o Brazão e o relator da comissão, Professor Uóston (PMDB), disseram que nunca foram contra a proposta, embora não tenham assinado o requerimento para criação da CPI.

O primeiro ato da CPI dos Ônibus será terça-feira (13), com a convocação do ex e do atual secretário de Transportes do Rio, Alexandre Sansão e Carlos Roberto Osório. Na reunião, serão discutidos os limites e insuficiências nos contratos firmados em 2010 entre a prefeitura do Rio e as empresas de ônibus que circulam no município.

O presidente da Câmara de Veresadores, Jorge Felippe (PMDB), informou que muitos manifestantes foram impedidos de entrar porque queriam ter acesso à Casa sem se identificar. “A orientação dada à segurança da Câmara foi permitir a entrada das pessoas, dentro das limitações do salão nobre. Quando começou a identificação, muitas ficaram ansiosas e queriam entrar sem se identificar." De acordo com Felippe, isso obrigou a segurança a fechar as portas para impedir a entrada de pessoas sem prévia identificação. "Resultou nesses contratempos. A Câmara Municipal do Rio de Janeiro não comporta isso [o número de pessoas que queria entrar]”, afirmou.


Sobre a reunião em que foi escolhido o presidente da CPI, Jorge Felippe disse que foi rápida, pois a votação foi entre apenas cinco vereadores. “A reunião da CPI tinha o propósito de escolher o relator e o presidente. Feita a votação e escolhidos os dois, acabou a razão da reunião. Na opinião de vocês [manifestantes], o mais qualificado é o vereador Eliomar Coelho. Mas não foi assim que a comissão, democraticamente, foi escolhida. Cumpriram-se os ritos previstos na legislação", ressaltou o presidente da Câmara Municiapal.

O educador Pedro Rajão, que estava entre os manifestantes, confirmou que a vontade do povo era a eleição de Eliomar Coelho, que propôs a CPI, enquanto os eleitos nem assinaram documento para sua aprovação. “O Brazão, que foi eleito presidente, e o Uóston, que foi eleito relator, eram contra, eles não assinaram pela aprovação da CPI dos Ônibus. E agora eles são o presidente e o relator. Somos a favor da revogação da presidência dessa CPI pelo Brazão", disse Rajão. Para ele, a comissão tem de ser presidida pelo autor do pedido de criação da CPI, que atendeu às demandas populares. "Eliomar é o autor, e nós queremos que ele seja o presidente.”

O diretor da Associação dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (Aerj), Rafael Almeida, informou que no dia 22 haverá novo protesto contra a composição da CPI. “A luta do povo vai continuar. E não adianta falar algumas coisas, apertar as nossas mãos e ir embora. Queremos saber onde está cada centavo que é investido pelo povo. Neste momento, o transporte público é fundamental. Vamos embora, infelizmente, mas temos certeza de que a luta vai continuar e de que teremos nossas pautas garantidas.”

A ocupação do plenário da Câmara Municipal começou logo após a eleição do presidente e do relator da CPI dos Ônibus. A Polícia Militar acompanha a manifestação.

Veja também

Rio de Janeiro – O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus da Câmara de Vereadores do Rio , Chiquinho Brazão (PMDB), afirmou que não vai renunciar ao cargo, que assumiu na manhã de hoje (9). A saída de Brazão da presidência da CPI é uma das reivindicações dos manifestantes que ocuparam, nesta manhã, o plenário da Casa. Eles querem que a presidência da CPI fique com o vereador Eliomar Coelho (PSOL), autor da proposta.

Brazão anunciou sua decisão de continuar no cargo após encontro com vereadores e quatro manifestantes. No encontro, o Brazão e o relator da comissão, Professor Uóston (PMDB), disseram que nunca foram contra a proposta, embora não tenham assinado o requerimento para criação da CPI.

O primeiro ato da CPI dos Ônibus será terça-feira (13), com a convocação do ex e do atual secretário de Transportes do Rio, Alexandre Sansão e Carlos Roberto Osório. Na reunião, serão discutidos os limites e insuficiências nos contratos firmados em 2010 entre a prefeitura do Rio e as empresas de ônibus que circulam no município.

O presidente da Câmara de Veresadores, Jorge Felippe (PMDB), informou que muitos manifestantes foram impedidos de entrar porque queriam ter acesso à Casa sem se identificar. “A orientação dada à segurança da Câmara foi permitir a entrada das pessoas, dentro das limitações do salão nobre. Quando começou a identificação, muitas ficaram ansiosas e queriam entrar sem se identificar." De acordo com Felippe, isso obrigou a segurança a fechar as portas para impedir a entrada de pessoas sem prévia identificação. "Resultou nesses contratempos. A Câmara Municipal do Rio de Janeiro não comporta isso [o número de pessoas que queria entrar]”, afirmou.


Sobre a reunião em que foi escolhido o presidente da CPI, Jorge Felippe disse que foi rápida, pois a votação foi entre apenas cinco vereadores. “A reunião da CPI tinha o propósito de escolher o relator e o presidente. Feita a votação e escolhidos os dois, acabou a razão da reunião. Na opinião de vocês [manifestantes], o mais qualificado é o vereador Eliomar Coelho. Mas não foi assim que a comissão, democraticamente, foi escolhida. Cumpriram-se os ritos previstos na legislação", ressaltou o presidente da Câmara Municiapal.

O educador Pedro Rajão, que estava entre os manifestantes, confirmou que a vontade do povo era a eleição de Eliomar Coelho, que propôs a CPI, enquanto os eleitos nem assinaram documento para sua aprovação. “O Brazão, que foi eleito presidente, e o Uóston, que foi eleito relator, eram contra, eles não assinaram pela aprovação da CPI dos Ônibus. E agora eles são o presidente e o relator. Somos a favor da revogação da presidência dessa CPI pelo Brazão", disse Rajão. Para ele, a comissão tem de ser presidida pelo autor do pedido de criação da CPI, que atendeu às demandas populares. "Eliomar é o autor, e nós queremos que ele seja o presidente.”

O diretor da Associação dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (Aerj), Rafael Almeida, informou que no dia 22 haverá novo protesto contra a composição da CPI. “A luta do povo vai continuar. E não adianta falar algumas coisas, apertar as nossas mãos e ir embora. Queremos saber onde está cada centavo que é investido pelo povo. Neste momento, o transporte público é fundamental. Vamos embora, infelizmente, mas temos certeza de que a luta vai continuar e de que teremos nossas pautas garantidas.”

A ocupação do plenário da Câmara Municipal começou logo após a eleição do presidente e do relator da CPI dos Ônibus. A Polícia Militar acompanha a manifestação.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisPolíticaRio de JaneiroTransporte público

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame