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Presença de Temer não muda audiência em programas de TV

Presidente participou dos programas do Ratinho, do Silvio Santos e Amaury Jr no últimos dias e defendeu a aprovação da reforma da Previdência

Temer e Silvio Santos: audiência dos programas de TV ficaram dentro da média com a participação do presidente (YouTube/SBT/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de janeiro de 2018 às 14h16.

São Paulo - A maratona do presidente Michel Temer na televisão aberta nos últimos dias para defender a reforma da Previdência não modificou os índices de audiência dos programas do Ratinho, do Silvio Santos e Amaury Jr.

A votação das mudanças da aposentadoria está marcada, na Câmara dos Deputados, para o dia 19 de fevereiro.

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Nos dois primeiros programas, ambos do SBT, que foram ao ar no domingo e na segunda-feira, 28 e 29 de janeiro, o número de espectadores foi, em média, o mesmo das semanas anteriores. Já no programa de Amaury Jr., estreia do apresentador na Band no último sábado, 27, a audiência ficou em 1 ponto.

No último domingo, o emedebista recebeu R$ 50 de Silvio Santos, no programa do SBT, e fez um apelo para que as "colegas de trabalho", como Silvio se refere à sua plateia, essencialmente feminina, "sensibilizassem" os deputados para aprovarem a reforma do INSS.

Segundo dados da emissora, a audiência de 12 pontos, em São Paulo, e 11, no Rio de Janeiro, ficou na média do mês. Sem o presidente, a audiência do programa semanal nos dois Estados variou de 10 a 13 pontos.

No domingo, Silvio Santos ficou no segundo lugar da audiência geral - perdendo para o primeiro por 8 e 11 pontos, em São Paulo e no Rio.

O comandante do Executivo tampouco alterou os índices do programa do Ratinho. A audiência com Temer, que também utilizou a participação para defender a reforma da Previdência, ficou em 9,2 pontos.

Estatisticamente, foi o mesmo do registrado nas últimas quatro segundas-feiras do mês, 9,3.

No programa do Ratinho, Temer também fez um apelo para a participação dos espectadores: pediu que enviassem cartas para pressionar parlamentares a aprovarem as mudanças.

O presidente disse ainda que a reforma da aposentadoria deve ser aprovada "em fevereiro" ou "março".

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