Exame Logo

Prefeitura monta quartel-general para vigiar blocos

Intenção é contornar eventuais problemas durante os desfiles e até a criação de grupos "instantâneos"

PM: o "quartel-general" terá equipes da Polícia Militar e funcionários das 13 secretarias que integram o planejamento do carnaval de rua (Blog do Milton Jung/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2015 às 09h40.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo vai montar um "quartel-general" na zona oeste para monitorar os blocos de carnaval neste ano e contornar eventuais problemas durante os desfiles e até a criação de grupos "instantâneos".

Segundo o secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki, o centro de operações vai ficar na sede da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), na Rua Bela Cintra, 385, no Jardim América. O prédio fica próximo dos locais de maior concentração dos desfiles, a Vila Madalena e a região central da cidade.

O "quartel-general" terá equipes da Polícia Militar e funcionários das 13 secretarias que integram o planejamento do carnaval de rua: Governo, SPTuris, Cultura, Coordenação das Subprefeituras, Serviços, Saúde, Segurança Urbana, Transportes, SPNegócios, Comunicação, Direitos Humanos e Cidadania, Licenciamento e Desenvolvimento Urbano.

As operações começam hoje e continuam durante o carnaval. Foliões que identificarem irregularidades podem acionar a Prefeitura por meio da Subprefeitura da sua região ou enviar fotos com o endereço em que foi flagrada a irregularidade para o e-mail carnavalderua@prefeitura.sp.gov.br.

Além de fazer o atendimento dos blocos cadastrados, as equipes estarão a postos para monitorar o surgimento de blocos espontâneos ou aqueles que não tenham sido cadastrados anteriormente, principalmente em relação ao trânsito.

"Não será possível colocar, no dia do desfile, banheiros químicos em blocos que não tenham se cadastrado anteriormente, mas o trânsito será monitorado pelas equipes nesse período", afirma Nabil Bonduki.

"O que se espera é que os blocos que não tenham se cadastrado sejam menores. Os que exigem grandes operações se cadastraram."

O secretário ressalta também que equipes de fiscalização serão deslocadas de outras áreas da cidade para as regiões oeste e centro. Os principais desfiles estão previstos para as Subprefeituras da Sé, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana, Mooca, Penha e Butantã.

Durante todo o período de carnaval de rua, o município promete montar mais de 70 equipes de apoio e fiscalização, com um total de 150 agentes das diversas pastas.

Cadastro. Neste ano, a Prefeitura cadastrou 300 blocos na cidade, 75% a mais que no ano passado. A expectativa de público é de até 2 milhões de pessoas em todas as regiões, até o dia 28.

Para atender a todos os blocos, o Município informou que haverá 5.985 banheiros químicos - e outros 172 para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Vinte e um postos médicos, 50 ambulâncias de remoção e 31 ambulâncias com UTIs serão deslocados. E cerca de 600 agentes da Guarda Civil Metropolitana reforçarão o patrulhamento.

Veja também

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo vai montar um "quartel-general" na zona oeste para monitorar os blocos de carnaval neste ano e contornar eventuais problemas durante os desfiles e até a criação de grupos "instantâneos".

Segundo o secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki, o centro de operações vai ficar na sede da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), na Rua Bela Cintra, 385, no Jardim América. O prédio fica próximo dos locais de maior concentração dos desfiles, a Vila Madalena e a região central da cidade.

O "quartel-general" terá equipes da Polícia Militar e funcionários das 13 secretarias que integram o planejamento do carnaval de rua: Governo, SPTuris, Cultura, Coordenação das Subprefeituras, Serviços, Saúde, Segurança Urbana, Transportes, SPNegócios, Comunicação, Direitos Humanos e Cidadania, Licenciamento e Desenvolvimento Urbano.

As operações começam hoje e continuam durante o carnaval. Foliões que identificarem irregularidades podem acionar a Prefeitura por meio da Subprefeitura da sua região ou enviar fotos com o endereço em que foi flagrada a irregularidade para o e-mail carnavalderua@prefeitura.sp.gov.br.

Além de fazer o atendimento dos blocos cadastrados, as equipes estarão a postos para monitorar o surgimento de blocos espontâneos ou aqueles que não tenham sido cadastrados anteriormente, principalmente em relação ao trânsito.

"Não será possível colocar, no dia do desfile, banheiros químicos em blocos que não tenham se cadastrado anteriormente, mas o trânsito será monitorado pelas equipes nesse período", afirma Nabil Bonduki.

"O que se espera é que os blocos que não tenham se cadastrado sejam menores. Os que exigem grandes operações se cadastraram."

O secretário ressalta também que equipes de fiscalização serão deslocadas de outras áreas da cidade para as regiões oeste e centro. Os principais desfiles estão previstos para as Subprefeituras da Sé, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana, Mooca, Penha e Butantã.

Durante todo o período de carnaval de rua, o município promete montar mais de 70 equipes de apoio e fiscalização, com um total de 150 agentes das diversas pastas.

Cadastro. Neste ano, a Prefeitura cadastrou 300 blocos na cidade, 75% a mais que no ano passado. A expectativa de público é de até 2 milhões de pessoas em todas as regiões, até o dia 28.

Para atender a todos os blocos, o Município informou que haverá 5.985 banheiros químicos - e outros 172 para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Vinte e um postos médicos, 50 ambulâncias de remoção e 31 ambulâncias com UTIs serão deslocados. E cerca de 600 agentes da Guarda Civil Metropolitana reforçarão o patrulhamento.

Acompanhe tudo sobre:Carnavalcidades-brasileirasMetrópoles globaisPolícia Militarsao-paulo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame