Brasil

Prefeitura de SP vai multar quem andar de patinete elétrica sem capacete

A penalidade para quem andar com patinete elétrica sem capacete ou na calçada em São Paulo pode variar entre R$ 100 e R$ 20 mil

Patinete: poucas pessoas usam capacete e muitas transitam pela calçada (Ride/Divulgação)

Patinete: poucas pessoas usam capacete e muitas transitam pela calçada (Ride/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de maio de 2019 às 16h47.

Última atualização em 13 de maio de 2019 às 17h37.

Pressionado por acidentes registrados na última semana envolvendo patinetes elétricos, o prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) anunciou nesta segunda-feira, 13, que vai multar quem andar com o veículo na calçada ou sem capacete nas ruas paulistanas. A penalidade pode variar entre R$100 e R$20 mil.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo informou em janeiro, a proibição de circulação nas calçadas já era estudada pela gestão municipal.

Um decreto será publicado nesta terça-feira, 14, determinando a obrigatoriedade do uso de capacete, a proibição da circulação nas calçadas, a restrição de uso em ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas ou ruas com limite de velocidade de até 40 km/h, e velocidade máxima do patinete de até 20 km/h.

A regulamentação está em discussão na Prefeitura de São Paulo desde janeiro, quando um grupo de trabalho foi criado com 11 operadoras de patinetes. As regras foram anunciadas por Covas sem o aval do grupo.

O detalhamento das regras, como informações sobre fiscalização, será publicado em até 90 dias. Os veículos começaram a circular em agosto de 2018, quando a Yellow entrou na cidade.

Em nota, a Grin e a Yellow informam que vão aguardar a publicação no Diário Oficial do Município de São Paulo das novas regras para as patinetes elétricas na cidade para avaliá-las e se posicionar a respeito.

Acompanhe tudo sobre:Bruno CovasPatinetes elétricassao-pauloTransportesYellow

Mais de Brasil

Governo de SP lança edital para gestão de fundo com foco em resiliência climática

Envenevamento e execução: o que a PF revelou sobre o plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

Militares eram ligados a Bolsonaro e plano para matar Lula ‘não ocorreu por detalhe’, diz ministro