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Prefeito de Santa Cruz do Rio Pardo decreta emergência sanitária

O prefeito Otacílio Parras (PSB) mandou suspender a coleta de lixo, alegando não ter onde depositar o material

Santa Cruz do Rio Pardo: o prefeito informou que a prefeitura adquiriu área para fazer novo aterro e vai recorrer contra a interdição (YouTube / Pedro Carlos Teixeira/Reprodução)

Santa Cruz do Rio Pardo: o prefeito informou que a prefeitura adquiriu área para fazer novo aterro e vai recorrer contra a interdição (YouTube / Pedro Carlos Teixeira/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 21h29.

Sorocaba - A prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, decretou situação de emergência sanitária e ambiental, nesta sexta-feira, 3, depois de ter o aterro sanitário interditado pelos órgãos ambientais do Estado.

O prefeito Otacílio Parras (PSB) mandou suspender a coleta de lixo, alegando não ter onde depositar o material. Com o decreto, ele poderá contratar uma empresa para fazer o transbordo do lixo para um aterro sanitário particular. A cidade de 46,3 mil habitantes produz 34 toneladas de lixo por dia.

O aterro foi interditado após vistoria dos técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) constatar vazamento de chorume, produto altamente nocivo ao ambiente. O secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acompanhou a inspeção.

Conforme a Cetesb, o aterro vinha operando acima da capacidade, e além de derramar chorume, emanava gases na atmosfera, além de atrair urubus e animais. A prefeitura vinha sendo advertida e multada desde 2004 pelas más condições do lixão.

O prefeito informou que a prefeitura adquiriu área para fazer novo aterro e vai recorrer contra a interdição.

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