Prefeito de Palmas nega ter beneficiado Carlinhos Cachoeira
Raul Filho negou ter recebido recursos do bicheiro para sua campanha
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2012 às 12h56.
Brasília - O prefeito de Palmas disse hoje (10), em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, que não beneficiou o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira , em sua administração e negou ter recebido recursos para sua campanha do empresário.
Raul Filho (PT) foi convocado após a divulgação de um vídeo no qual ele oferece possibilidades de ganhos em prestação de serviços a Carlinhos Cachoeira, em troca de apoio à campanha de 2004. Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro pela Polícia Federal.
O prefeito argumentou que o vídeo se refere a uma época em que ele ainda não era prefeito, era candidato. "São passados oito anos. Ele não fez doação para minha campanha em que pese a expectativa criada no vídeo", defendeu-se o prefeito que também entregou à CPMI uma autorização para quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Raul Filho disse ainda que a empresa Delta Construções, suspeita de fazer parte do esquema criminoso atribuído pela Polícia Federal a Cachoeira, não prestou serviço emergencial para a prefeitura e que o contrato de coleta de lixo teve início um ano e dois meses após sua posse.
"Nenhuma empresa ligada a Cachoeira prestou serviço emergencial durante o meu governo", disse o prefeito. "Somente um ano e dois meses após o início do meu governo a Delta foi contratada após sair vencedora em processo licitatório".
O prefeito também ponderou que na época da contratação da Delta, não havia informações sobre a possibilidade de vínculo da empreiteira com Carlinhos Cachoeira. "Nos primeiros anos de exercício de meu mandato não se conhecia sequer o vínculo da empresa com Cachoeira."
O vídeo no qual Raul Filho aparece em conversa com Cachoeira fazia parte do acervo de imagens que o empresário mantinha em sua casa, recentemente apreendido pela Polícia Federal.
No depoimento de hoje, o prefeito passou grande parte do tempo destinado a seus esclarecimentos preliminares para destacar os "avanços" de Palmas nos últimos anos, o que irritou muitos deputados e senadores. O senador Álvaro Dias chegou a interromper o prefeito. "Presidente, ele está aqui para falar sobre o objeto de investigação da CPMI."
A reclamação do senador não foi aceita pelo presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que devolveu a palavra imediatamente à testemunha. "Todos fizeram isso aqui", disse o presidente, referindo-se aos depoimentos dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Cachoeira é acusado de comandar um esquema criminoso que teria cooptado políticos e empresários e que, entre outras atividades ilegais, é suspeito de fraudar licitações e de obter vantagens indevidas em diversas administrações públicas.
Brasília - O prefeito de Palmas disse hoje (10), em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, que não beneficiou o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira , em sua administração e negou ter recebido recursos para sua campanha do empresário.
Raul Filho (PT) foi convocado após a divulgação de um vídeo no qual ele oferece possibilidades de ganhos em prestação de serviços a Carlinhos Cachoeira, em troca de apoio à campanha de 2004. Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro pela Polícia Federal.
O prefeito argumentou que o vídeo se refere a uma época em que ele ainda não era prefeito, era candidato. "São passados oito anos. Ele não fez doação para minha campanha em que pese a expectativa criada no vídeo", defendeu-se o prefeito que também entregou à CPMI uma autorização para quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Raul Filho disse ainda que a empresa Delta Construções, suspeita de fazer parte do esquema criminoso atribuído pela Polícia Federal a Cachoeira, não prestou serviço emergencial para a prefeitura e que o contrato de coleta de lixo teve início um ano e dois meses após sua posse.
"Nenhuma empresa ligada a Cachoeira prestou serviço emergencial durante o meu governo", disse o prefeito. "Somente um ano e dois meses após o início do meu governo a Delta foi contratada após sair vencedora em processo licitatório".
O prefeito também ponderou que na época da contratação da Delta, não havia informações sobre a possibilidade de vínculo da empreiteira com Carlinhos Cachoeira. "Nos primeiros anos de exercício de meu mandato não se conhecia sequer o vínculo da empresa com Cachoeira."
O vídeo no qual Raul Filho aparece em conversa com Cachoeira fazia parte do acervo de imagens que o empresário mantinha em sua casa, recentemente apreendido pela Polícia Federal.
No depoimento de hoje, o prefeito passou grande parte do tempo destinado a seus esclarecimentos preliminares para destacar os "avanços" de Palmas nos últimos anos, o que irritou muitos deputados e senadores. O senador Álvaro Dias chegou a interromper o prefeito. "Presidente, ele está aqui para falar sobre o objeto de investigação da CPMI."
A reclamação do senador não foi aceita pelo presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que devolveu a palavra imediatamente à testemunha. "Todos fizeram isso aqui", disse o presidente, referindo-se aos depoimentos dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Cachoeira é acusado de comandar um esquema criminoso que teria cooptado políticos e empresários e que, entre outras atividades ilegais, é suspeito de fraudar licitações e de obter vantagens indevidas em diversas administrações públicas.