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Preço do etanol cairá nos próximos dias, diz presidente da Cosan

Rubens Ometto afirma que, apesar da alta recente, os consumidores estão satisfeitos com o preço médio do combustível nos últimos meses

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Ometto, da Cosan: Graças a Deus o Brasil tem o carro flex, que foi feito para 'flexar' (GERMANO LURDES/EXAME)

Ometto, da Cosan: Graças a Deus o Brasil tem o carro flex, que foi feito para 'flexar' (GERMANO LURDES/EXAME)

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Luís Artur Nogueira

Publicado em 14 de abril de 2011 às, 17h19.

São Paulo – O presidente do Conselho de Administração do Grupo Cosan, Rubens Ometto, afirmou nesta quinta-feira (14) que o preço elevado do etanol nos postos de combustível está com os dias contados. A empresa é a maior produtora mundial de álcool e açúcar.

O empresário demonstrou irritação com notícias de que o setor sucroalcooleiro estaria aumentando a produção de açúcar em detrimento do etanol, o que explicaria a alta recente dos preços do combustível. “Existe muita conversa, a imprensa falando muita coisa, muitas reações políticas. (...) Não é verdade que o setor sucroalcooleiro desviou sacarose para fazer açúcar, apesar de o açúcar ser muito mais rentável que o etanol até então. Hoje, ao nível de preço atual, o etanol já é mais rentável que o açúcar, mas nós mantivemos praticamente o mesmo percentual de sacarose para etanol e açúcar.”

Durante seminário promovido pela Tendências Consultoria, em São Paulo, Ometto interrompeu espontaneamente sua palestra sobre os desafios econômicos do Brasil para fazer a defesa do setor no debate que existe sobre a “crise de abastecimento do etanol”. “Houve uma seca enorme no ano passado que fez com que o Brasil tivesse uma produção 10% menor. Com 60 safras nas costas, eu nunca tinha visto isso na minha vida. Foi uma quebra da produção de cana-de-açúcar muito grande, o que fez com que nós ficássemos curtos em três bilhões de litros de álcool, o que seria mais que suficiente para abastecer toda essa entressafra.”

O presidente da Cosan previu que o preço cairá em breve com a entrada da nova safra. “Apesar do preço absurdo atual do etanol – provocado pela falta de produto – , se você pegar o preço médio dos últimos 10 meses, que ficou entre 55% e 60% do preço da gasolina, e pegar dois meses de um preço do etanol equivalente ao da gasolina, eu acho que o consumidor está plenamente satisfeito e esse problema estará resolvido dentro de alguns dias com a entrada da nova safra.”

O empresário salientou que os motoristas que têm carro com motor flex podem trocar de combustível conforme a oscilação de preços. “Graças a Deus o Brasil tem o carro flex, que foi feito para ‘flexar’. Então você faz o carro flex e não querem que ele ‘flex’. Ele precisa ‘flexar’ e ele está ‘flexando’.” 

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