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PP define nomes para Saúde, Integração e Caixa

Negociadores do PP disseram que só fechariam apoio ao governo se ganhassem um ministério "com orçamento"

Ricardo Barros: deputado deve ser nomeado ministro da Saúde, depois que PP afirmou só apoiar governo se ganhar ministério "com orçamento". (Elza Fiuza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 07h58.

Brasília - Em reuniões com ministros que cuidam da articulação política e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , o governo e o PP avançaram nesta quinta-feira, 31, nas negociações para transferir o Ministério da Saúde do PMDB para o PP.

Antes mesmo da confirmação da saída de Marcelo Castro (PMDB-PI), o PP já definiu o deputado Ricardo Barros (PP-PR) como nome para ocupar o comando da pasta.

Barros relatou o Orçamento de 2016. De acordo com um integrante do núcleo político do governo, é preciso sacrificar o deputado peemedebista que assumiu a pasta da Saúde em outubro de 2015 para contemplar o PP, quarta maior bancada da Câmara, com 51 deputados.

O PP havia avisado ao Planalto que só fecharia acordo para se manter na base se ganhasse um ministério "com orçamento", como Saúde ou Educação.

Negociadores do partido dizem que só uma pasta dessas, com recursos para irrigar as bases, seria capaz de convencer a maioria da bancada a manter apoio a Dilma. A legenda também negocia com o interlocutores do vice-presidente, Michel Temer.

O partido já controla o Ministério da Integração Nacional, cujo comando será trocado. Sai o atual ministro, Gilberto Occhi, e assume o deputado Cacá Leão (PP), que é filho de João Leão (PP-BA), vice-governador da Bahia.

Occhi deve ser o presidente da Caixa Econômica Federal , banco do qual é funcionário de carreira desde os anos 1980 e já foi vice-presidente. Hoje, a Caixa é dirigida pelo PT.

O governo espera ainda fechar as negociações com o PR e o PSD. Ele ofereceu ao PR, que hoje comanda Transportes, o Ministério de Minas e Energia. A pasta do PSD ainda está em negociação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Antes mesmo da confirmação da saída de Marcelo Castro (PMDB-PI), o PP já definiu o deputado Ricardo Barros (PP-PR) como nome para ocupar o comando da pasta.

Barros relatou o Orçamento de 2016. De acordo com um integrante do núcleo político do governo, é preciso sacrificar o deputado peemedebista que assumiu a pasta da Saúde em outubro de 2015 para contemplar o PP, quarta maior bancada da Câmara, com 51 deputados.

O PP havia avisado ao Planalto que só fecharia acordo para se manter na base se ganhasse um ministério "com orçamento", como Saúde ou Educação.

Negociadores do partido dizem que só uma pasta dessas, com recursos para irrigar as bases, seria capaz de convencer a maioria da bancada a manter apoio a Dilma. A legenda também negocia com o interlocutores do vice-presidente, Michel Temer.

O partido já controla o Ministério da Integração Nacional, cujo comando será trocado. Sai o atual ministro, Gilberto Occhi, e assume o deputado Cacá Leão (PP), que é filho de João Leão (PP-BA), vice-governador da Bahia.

Occhi deve ser o presidente da Caixa Econômica Federal , banco do qual é funcionário de carreira desde os anos 1980 e já foi vice-presidente. Hoje, a Caixa é dirigida pelo PT.

O governo espera ainda fechar as negociações com o PR e o PSD. Ele ofereceu ao PR, que hoje comanda Transportes, o Ministério de Minas e Energia. A pasta do PSD ainda está em negociação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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