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Portuários avaliarão greve após conversa com ministros

Os trabalhadores ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado caso o governo não aceite negociar a MP dos portos, que propõe um novo marco regulatório para o setor


	Na manhã de sexta-feira (22), representantes de federações que atuam nos portos brasileiros se reunirão com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Na manhã de sexta-feira (22), representantes de federações que atuam nos portos brasileiros se reunirão com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 13h31.

Brasília - Portuários ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado caso o governo não aceite negociar a Medida Provisória 595/2012, a MP dos portos, que propõe um novo marco regulatório para o setor. A informação é do presidente da Federação Nacional dos Estivadores (FNE), Wilton Ferreira Barreto.

Na manhã de sexta-feira (22), representantes de federações que atuam nos portos brasileiros se reunirão com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino.

Depois disso, segundo Barreto, os trabalhadores vão avaliar a posição do governo. "Se o governo não quiser negociar, vamos aumentar a dose. Pode ser uma greve por tempo indeterminado", afirmou Barreto à Agência Estado.

O presidente da FNE disse que, por enquanto, os trabalhadores decidiram que a greve está mantida em períodos específicos: sexta-feira (22), das 7 horas às 13 horas, e na terça-feira (26), de 13 horas às 19 horas.

Na última segunda-feira (18), o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, afirmou que o governo federal continuaria "escutando os trabalhadores" para tratar da medida provisória que altera as regras de operação dos portos.

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