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Por que os semáforos param de funcionar quando chove?

Os faróis da cidade não contam com uma grande rede centralizada de controladores, o que garantiria a comunicação e o monitoramento integrados dos semáforos

Semáforo: na prática, o transtorno também é causado pela ineficiência na administração das ocorrências (Marcos Santos/USP Imagens/Agência USP)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 08h55.

São Paulo - Quando chove, São Paulo para. Quem está no trânsito fica com a impressão de que boa parte da culpa é dos semáforos que parecem falhar ao menor sinal de àgua vinda dos céus.

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo), o desgaste de componentes eletrônicos, agentes externos, curto circuito e falta de energia elétrica são as principais causas de inoperação dos semáforos em dias de chuva.

Na prática, o transtorno também é causado pela ineficiência na administração das ocorrências.

Os faróis da cidade não contam com uma grande rede centralizada de controladores, o que garantiria a comunicação e o monitoramento integrados dos semáforos.

Além disso, boa parte deles são equipamentos obsoletos que estão em funcionamento há mais de 20 anos, e que acabam sendo muito mais sucetíveis aos problemas causados pela chuva - acredite: alguns componentes dos controladores (como o cabeamento, por exemplo) não são à prova d`água!

“São equipamentos eletromecânicos, eletrônicos com circuitos e componentes que não encontram-se mais no mercado de reposição", diz o departamento de sinalização da CET.

Segundo o órgão, 70% das ocorrências por inoperação semafórica são resultado dos desgastes dos materiais eletrônicos, 13% dos registros são causados por agentes externos (como vandalismo, roubo de cabos e colisões violentes), 11% entram na conta de raios, relâmpagos, trovões e umidade e apenas 6% são causados por falta de energia elétrica.

Para reduzir o caos na cidade, desde julho de 2013 a Prefeitura de São Paulo está investindo R$220 milhões num projeto de revitalização.

Tanto dinheiro, porém, não será investido na padronização e centralização da rede, e sim na substituição de peças antigas.

Foram instalados também nobreaks nos semáforos, dispositivos movidos a bateria que fornecem energia elétrica a um sistema por um certo tempo, em situações de emergência.

Cerca de 1.000 dessas peças foram acopladas, por módulos interligados, a semáforos antigos.

Se considerarmos o número dentro do total de 6.318 cruzamentos existentes na cidade, ainda falta muito.

Enquanto as questões não são resolvidas por completo, as luzes amarelas piscantes dos semáforos avisam sobre a inoperação dos sistemas.

Isso acontece no caso dos faróis que possuem um circuito elétrico independente que funciona automaticamente em caso de pane, por segurança.

Os canais para reportar casos de falhas na sinalização da cidade são o número 1188  ou o site da companhia.

Funcionam 24 horas, todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados.

Além disso, é possível acompanhar quais semáforos apresentam problemas pelo Sinal Verde.

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São Paulo - Quando chove, São Paulo para. Quem está no trânsito fica com a impressão de que boa parte da culpa é dos semáforos que parecem falhar ao menor sinal de àgua vinda dos céus.

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo), o desgaste de componentes eletrônicos, agentes externos, curto circuito e falta de energia elétrica são as principais causas de inoperação dos semáforos em dias de chuva.

Na prática, o transtorno também é causado pela ineficiência na administração das ocorrências.

Os faróis da cidade não contam com uma grande rede centralizada de controladores, o que garantiria a comunicação e o monitoramento integrados dos semáforos.

Além disso, boa parte deles são equipamentos obsoletos que estão em funcionamento há mais de 20 anos, e que acabam sendo muito mais sucetíveis aos problemas causados pela chuva - acredite: alguns componentes dos controladores (como o cabeamento, por exemplo) não são à prova d`água!

“São equipamentos eletromecânicos, eletrônicos com circuitos e componentes que não encontram-se mais no mercado de reposição", diz o departamento de sinalização da CET.

Segundo o órgão, 70% das ocorrências por inoperação semafórica são resultado dos desgastes dos materiais eletrônicos, 13% dos registros são causados por agentes externos (como vandalismo, roubo de cabos e colisões violentes), 11% entram na conta de raios, relâmpagos, trovões e umidade e apenas 6% são causados por falta de energia elétrica.

Para reduzir o caos na cidade, desde julho de 2013 a Prefeitura de São Paulo está investindo R$220 milhões num projeto de revitalização.

Tanto dinheiro, porém, não será investido na padronização e centralização da rede, e sim na substituição de peças antigas.

Foram instalados também nobreaks nos semáforos, dispositivos movidos a bateria que fornecem energia elétrica a um sistema por um certo tempo, em situações de emergência.

Cerca de 1.000 dessas peças foram acopladas, por módulos interligados, a semáforos antigos.

Se considerarmos o número dentro do total de 6.318 cruzamentos existentes na cidade, ainda falta muito.

Enquanto as questões não são resolvidas por completo, as luzes amarelas piscantes dos semáforos avisam sobre a inoperação dos sistemas.

Isso acontece no caso dos faróis que possuem um circuito elétrico independente que funciona automaticamente em caso de pane, por segurança.

Os canais para reportar casos de falhas na sinalização da cidade são o número 1188  ou o site da companhia.

Funcionam 24 horas, todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados.

Além disso, é possível acompanhar quais semáforos apresentam problemas pelo Sinal Verde.

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