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Por eleição, Temer reduz período de horário de verão de 2018

A medida encurta em quinze dias a duração do horário de verão

Este ano o horário de verão começou no dia 15 de outubro e vai até o dia 17 de fevereiro (coffeekai/Thinkstock)

Este ano o horário de verão começou no dia 15 de outubro e vai até o dia 17 de fevereiro (coffeekai/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 21h20.

Brasília - Para que não haja diferença no horário da apuração no pleito eleitoral de 2018, o presidente Michel Temer assinou nesta sexta-feira, 15, um decreto que encurtará o horário de verão a partir do ano que vem.

De acordo com o texto que será publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira, 18, fica instituído o horário de verão "a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, em parte do território nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal".

Antes, decreto previa que o horário de verão começava a partir da meia noite do terceiro domingo de outubro, com isso o segundo turno tinha apurações com horários diferentes em alguns Estados que não possuem a medida.

O prazo final não foi alterado, ou seja, continuará havendo uma hora a mais até o fim de fevereiro. A medida encurta em quinze dias a duração do horário de verão. Este ano o horário de verão começou no dia 15 de outubro e vai até o dia 17 de fevereiro.

Polêmica

Em setembro deste ano, o presidente Michel Temer decidiu manter a existência do horário de verão mesmo após a conclusão de estudos que mostraram que a medida não proporciona economia de energia. "Tendo em vista as mudanças no perfil e na composição da carga que vêm sendo observadas nos últimos anos, os resultados dos estudos convergiram para a constatação de que a adoção desta política pública atualmente traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema", informou na época o Ministério de Minas e Energia.

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