Na exuberante savana ao norte da América do Sul repousa um monumento de US$ 1,2 bilhão aos crescentes problemas do Brasil.
Cruzando o poderoso Rio Orinoco, na Venezuela, a Ponte Orinoquia é uma recordação enferrujada de uma época não muito distante em que um Brasil próspero destinava recursos volumosos para projetos ambiciosos pelo continente e fora dele.
Hoje, poucas pessoas usam a ponte, que parece ligar o nada a lugar nenhum.
A placa que marca sua inauguração, em 2006, desapareceu, e uma área próxima para piqueniques está coberta de mato.
“Todo dia é um dia melhor”, proclama um cartaz do governo, com um otimismo que poucos brasileiros compartilham nessa época de ansiedade econômica e política.
Em um momento no qual meio milhão de brasileiros vão às ruas para protestar contra o escândalo de corrupção que está sacudindo o país, cada vez se pergunta mais se a corrupção brasileira pode ter se espalhado pelo mundo.
Projetos remotos construídos pela Odebrecht SA, um conglomerado brasileiro envolvido nas investigações, alguns financiados pelo BNDES, o poderoso banco estatal de desenvolvimento do Brasil, estão sendo examinados com uma crescente urgência em investigações paralelas.
“Esses assuntos internacionais estão nas fases iniciais de investigação. Ainda há muito material a ser analisado”, disse Deltan Dallagnol, um dos procuradores líderes do histórico caso criminal envolvendo a Petrobras, a companhia petrolífera controlada pelo Estado.
Obra inacabada
Enquanto investigadores da Lava Jato se debruçam sobre a Petrobras no Brasil, outros em Brasília estão lentamente voltando sua atenção a contratos lucrativos concedidos a outras empresas para obras em lugares como Cuba, Equador e outros tão distantes quanto Moçambique e Angola.
Quando a Polícia Federal começar a investigar, encontrará uma série de obras inacabadas com orçamentos inflados -- aproximadamente US$ 25 bilhões para a Odebrecht só na Venezuela.
A PF também verá que dos US$ 12 bilhões em financiamento à exportação do BNDES, entre 2007 e maio deste ano, US$ 8 bilhões -- ou 420 dos 539 contratos -- foram para a Odebrecht.
O elemento internacional ameaça ampliar a lista de líderes políticos citados e envolver ainda mais o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva no escândalo, que levou boa parte dos negócios no Brasil para uma quase paralisia.
Conhecido no mundo todo como Lula, ele escolheu a dedo sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, que agora está enfrentando pedidos de impeachment.
Agora, aos 69, Lula está sendo investigado por suposto tráfico de influência em favor da Odebrecht depois de deixar o cargo.
Marcelo Odebrecht, a terceira geração de presidentes da empresa familiar, está sob prisão preventiva porque teria supervisionado outro esquema de corrupção, envolvendo a Petrobras.
A investigação atualmente em curso em Brasília se refere à ajuda que ele teria dado à Odebrecht para garantir contratos internacionais financiados pelo BNDES após seus dois mandatos como presidente, entre eles linhas de metrô de Caracas.
Ainda não se sabe como isso se conecta a outros líderes latino-americanos, ao período de Lula no governo ou com qualquer função mantida no Partido dos Trabalhadores (PT), a legenda de esquerda que ele fundou.
A Transparência Internacional anunciou que vai investigar os contratos das construtoras brasileiras em sete países incluindo a Venezuela, onde quatro empreiteiras venceram mais de 30 contratos com o governo nos últimos anos.
A organização que combate corrupção quer saber se as empresas repetiam em outros países o esquema de cartel e pagamento de propina reproduzido no Brasil.
‘Relação transparente’
A Odebrecht confirmou que arcou com as despesas da participação paga de Lula em eventos em países como Venezuela, Angola, Cuba, Portugal, Peru e Panamá, mas disse que não há nada condenável nesse tipo de atividade, realizada por muitos ex-líderes políticos, incluindo presidentes dos EUA.
Lula chegou a recebeu R$ 300.000 (até US$ 180.000 à época) por palestras, revelou o chefe do Instituto Lula em uma entrevista à Folha, um jornal brasileiro.
Lula, por meio de seu instituto, disse que não fez nada errado ao promover empresas brasileiras no exterior.
Outros três países latino-americanos estão investigando a Odebrecht.
A Venezuela, onde a empresa diz ter vencido 21 contratos desde 1992, não é um deles.
O ministério da Informação da Venezuela e o gabinete do presidente Nicolás Maduro não responderam aos pedidos de comentário.
Em resposta a perguntas por e-mail, a Odebrecht disse que “no caso da Venezuela, a relação com o governo é transparente”.
A empresa acrescentou que apenas três de seus contratos com a Venezuela foram financiados pelo BNDES.
“A maioria dos projetos e a maior parte do valor foram financiados com recursos próprios da Venezuela”.
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1. Corrupção no setor público
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1/40 (Ed Jones/AFP/Getty Images)
São Paulo – Todos os anos, a organização não governamental (
ONG) Transparency International realiza um abrangente estudo sobre a
corrupção mundo afora. Divulgada nesta manhã, a edição 2014 do
Corruption Perpception Index (Índice de Percepção da Corrupção) avaliou 174 países. A partir da opinião de diversos especialistas no tema, são conferidas aos países notas que variam de 0 a 100. Quanto mais próxima de zero for a pontuação, mais corrupto é o setor público daquele lugar. Nesta galeria, foram considerados apenas os países mais problemáticos, de acordo com a sua classificação geral no índice, e os destaques são a
Somália e a
Coreia do Norte. Ambos registraram a nota 8, considerada muito ruim. Juntos, os países ocupam a última posição no ranking, a 174ª. Para a entidade, os resultados mostram que a corrupção é uma realidade global e nenhum país conseguiu atingir a nota máxima. A Dinamarca, por exemplo, que ocupa a 1ª posição da classificação geral, obteve 92 pontos.
Já o Brasil ficou em 69º, com nota 43. Veja nas imagens quais são os países mais corruptos do planeta, segundo a Transparency International.
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2. Somália
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2/40 (John Moore/Getty Images)
Classificação geral: 174
Pontuação (2014): 8
Pontuação (2013): 8
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3. Coreia do Norte
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3/40 (AFP)
Classificação geral: 174
Pontuação (2014): 8
Pontuação (2013): 8
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4. Sudão
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4/40 (Getty Images)
Classificação geral: 173
Pontuação (2014): 11
Pontuação (2013): 11
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5. Afeganistão
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5/40 (Omar Sobhani/Arquivo/Reuters)
Classificação geral: 172
Pontuação (2014): 12
Pontuação (2013): 8
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6. Sudão do Sul
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6/40 (REUTERS/Andreea Campeanu)
Classificação geral: 171
Pontuação (2014): 15
Pontuação (2013): 14
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7. Iraque
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7/40 (Getty Images)
Classificação geral: 170
Pontuação (2014): 16
Pontuação (2013): 16
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8. Turcomenistão
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8/40 (STR/AFP/Getty Images)
Classificação geral: 169
Pontuação (2014): 17
Pontuação (2013): 17
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9. Uzbequistão
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9/40 (DENIS SINYAKOV/AFP/Getty Images)
Classificação geral: 166
Pontuação (2014): 18
Pontuação (2013): 17
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10. Líbia
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10/40 (Mahmud Turkia/AFP)
Classificação geral: 166
Pontuação (2014): 18
Pontuação (2013): 15
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11. Eritreia
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11/40 (Wikimedia Commons)
Classificação geral: 166
Pontuação (2014): 18
Pontuação (2013): 20
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12. Iêmen
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12/40 (Mohammed Huwais/AFP)
Classificação geral: 161
Pontuação (2014): 19
Pontuação (2013): 18
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13. Venezuela
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13/40 (Getty Images)
Classificação geral: 161
Pontuação (2014): 19
Pontuação (2013): 20
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14. Haiti
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14/40 (Héctor Retamal/AFP)
Classificação geral: 161
Pontuação (2014): 19
Pontuação (2013): 19
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15. Guiné-Bissau
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15/40 (STR/AFP/Getty Images)
Classificação geral: 161
Pontuação (2014): 19
Pontuação (2013): 19
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16. Angola
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16/40 (Simon Dawson/Bloomberg)
Classificação geral: 161
Pontuação (2014): 19
Pontuação (2013): 23
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17. Síria
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17/40 (Reuters)
Classificação geral: 159
Pontuação (2014): 20
Pontuação (2013): 17
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18. Burundi
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18/40 (Wikimedia Commons/Andreas31)
Classificação geral: 159
Pontuação (2014): 20
Pontuação (2013): 21
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19. Mianmar
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19/40 (Soe Than WIN/AFP/Getty Images)
Classificação geral: 156
Pontuação (2014): 21
Pontuação (2013): 21
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20. Zimbábue
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20/40 (Kate Holt/Bloomberg News/Bloomberg)
Classificação geral: 156
Pontuação (2014): 21
Pontuação (2013): 21
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21. Camboja
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21/40 (Getty Images)
Classificação: 156
Pontuação (2014): 21
Pontuação (2013): 20
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22. República Democrática do Congo
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22/40 (©afp.com / Phil Moore)
Classificação geral: 154
Pontuação (2014): 22
Pontuação (2013): 22
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23. Chade
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23/40 (Getty Images)
Classificação geral: 154
Pontuação (2014): 22
Pontuação (2013): 19
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24. Congo
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24/40 (Kenny Katombe/Reuters)
Classificação geral: 152
Pontuação (2014): 23
Pontuação (2013): 22
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25. Paraguai
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25/40 (Motorway065/Wikimedia Commons)
Classificação geral: 150
Pontuação (2014): 24
Pontuação (2013): 24
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26. República Centro Africana
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26/40 (Daniel Flynn/Reuters)
Classificação geral: 150
Pontuação (2014): 24
Pontuação (2013): 25
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27. Papua Nova Guiné
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27/40 (Chris Hyde/Getty Images)
Classificação geral: 145
Pontuação (2014): 25
Pontuação (2013): 25
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28. Quênia
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28/40 (Getty Images)
Classificação geral: 145
Pontuação (2014): 25
Pontuação (2013): 27
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29. Guiné
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29/40 (AFP)
Classificação geral: 145
Pontuação (2014): 25
Pontuação (2013): 24
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30. Bangladesh
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30/40 (REUTERS/Andrew Biraj)
Classificação geral: 145
Pontuação (2014): 25
Pontuação (2013): 27
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31. Laos
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31/40 (Andy Wright/ WikimediaCommons)
Classificação geral: 145
Pontuação (2014): 25
Pontuação (2013): 26
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32. União das Comores
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32/40 (Sascha Grabow / Wikipedia)
Classificação geral: 142
Pontuação (2014): 26
Pontuação (2013): 28
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33. Uganda
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33/40 (Getty Images)
Classificação geral: 142
Pontuação (2014): 26
Pontuação (2013): 26
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34. Nigéria
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34/40 (Afolabi Sotunde/Reuters)
Classificação geral: 136
Pontuação (2014): 27
Pontuação (2013): 25
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35. Líbano
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35/40 (Getty Images)
Classificação geral: 136
Pontuação (2014): 27
Pontuação (2013): 28
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36. Quirguistão
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36/40 (Wikimedia Commons / alexeya)
Classificação geral: 136
Pontuação (2014): 27
Pontuação (2013): 24
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37. Rússia
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37/40 (Getty Images/Andreas Rentz)
Classificação geral: 136
Pontuação (2014): 27
Pontuação (2013): 28
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38. Irã
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38/40 (AFP)
Classificação geral: 136
Pontuação (2014): 27
Pontuação (2013): 25
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39. Camarões
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39/40 (foto/Wikimedia Commons)
Classificação: 136
Pontuação (2014): 27
Pontuação (2013): 25
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40. Agora veja os países mais impactados por atos terroristas
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40/40 (Getty Images)