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Poluído após Brumadinho, Minas Gerais proíbe uso da água do Rio Paraopeba

Em nota divulgada pelas secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Agricultura, o alerta é para evitar o uso em quaisquer circunstâncias

Tragédia em Brumadinho ameaça sobrevivência de aldeia indígena (Adriano Machado/Reuters)

Tragédia em Brumadinho ameaça sobrevivência de aldeia indígena (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de fevereiro de 2019 às 13h17.

Na véspera de completar um mês da tragédia do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), o governo de Minas Gerais reiterou a proibição do uso da água do Rio Paraopeba, que abastece a região. Não foi informado por quanto tempo valerá a determinação.

Em nota, divulgada pelas secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Agricultura, o alerta é para evitar o uso em quaisquer circunstâncias.

"A orientação de não se utilizar a água bruta do rio, sem tratamento, é válida para qualquer finalidade: humana, animal e atividades agrícolas."

A medida foi adotada após a detecção de metais em níveis acima do permitido pela legislação ambiental e de avaliação da Secretaria de Saúde de Minas Gerais com base em requisitos de vigilância sanitária.

Monitoramento

O monitoramento de qualidade da água é feito diariamente desde 26 de janeiro, um dia após o rompimento da Barragem B1.

O trabalho é desenvolvido pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Agência Nacional de Água (ANA) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Pelo último levantamento, divulgado há dois dias, 176 pessoas morreram na tragédia e há 134 desaparecidas. Amanhã (25) completa um mês do acidente.

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