Exame Logo

Policiais não podem mais socorrer vítimas em SP

PM não poderá mais levar a hospitais pessoas feridas. Só o SAMU. E confrontos que resultem em morte não poderão mais ser registrados como “resistência seguida de morte”

Novas medidas visam preservar cena de crimes graves, mas também coibir abusos e infrações policiais (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 10h07.

São Paulo – Os policiais do estado de São Paulo não podem a partir de hoje socorrer vítimas em casos graves, o que deverá ficar a cargo exclusivamente de equipes do SAMU. A decisão do Secretário de Segurança Pública, Fernando Graella, impede, por exemplo, que policiais militares coloquem pessoas feridas em viaturas da corporação.

Em novembro do ano passado, um vídeo mostrou um suspeito entrando em uma carro da PM na zona sul de São Paulo. Nas filmagens, é possível ouvir o barulho de um disparo. Os policiais alegaram que o homem morreu em confronto com a corporação.

A medida da Secretaria, publicada hoje no Diário Oficial do Estado, visa preservar a cena do crime em casos de lesão corporal grave, homicídio, tentativa de homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) e sequestro que resulte em morte.

Os locais deverão permanecer inalterados, “considerando a importância da prova produzida na fase inquisitorial para o esclarecimento dos fatos e apuração da autoria e materialidade”, diz a resolução.

Outra alteração é que, a pedido do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, os registros de mortos em operações policiais não poderão mais ser feitos como “resistência seguida de morte”, devendo ser substituídos nos boletins de ocorrência por “lesão corporal decorrente de intervenção policial” ou “morte decorrente de intervenção policial”.

Veja também

São Paulo – Os policiais do estado de São Paulo não podem a partir de hoje socorrer vítimas em casos graves, o que deverá ficar a cargo exclusivamente de equipes do SAMU. A decisão do Secretário de Segurança Pública, Fernando Graella, impede, por exemplo, que policiais militares coloquem pessoas feridas em viaturas da corporação.

Em novembro do ano passado, um vídeo mostrou um suspeito entrando em uma carro da PM na zona sul de São Paulo. Nas filmagens, é possível ouvir o barulho de um disparo. Os policiais alegaram que o homem morreu em confronto com a corporação.

A medida da Secretaria, publicada hoje no Diário Oficial do Estado, visa preservar a cena do crime em casos de lesão corporal grave, homicídio, tentativa de homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) e sequestro que resulte em morte.

Os locais deverão permanecer inalterados, “considerando a importância da prova produzida na fase inquisitorial para o esclarecimento dos fatos e apuração da autoria e materialidade”, diz a resolução.

Outra alteração é que, a pedido do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, os registros de mortos em operações policiais não poderão mais ser feitos como “resistência seguida de morte”, devendo ser substituídos nos boletins de ocorrência por “lesão corporal decorrente de intervenção policial” ou “morte decorrente de intervenção policial”.

Acompanhe tudo sobre:Estado de São PauloPolícia MilitarSegurança pública

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame