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Policiais rejeitam reajuste salarial do governo do Paraná

O sindicato reivindica que um investigador de quinta classe inicie na corporação com salário de aproximadamente R$ 5.750

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2012 às 14h22.

Curitiba – A última proposta de reajuste salarial apresentada essa semana pelo governo do Paraná para as polícias Militar, Civil e Científica do estado não deve ser aceita. Os valores dos reajustes apresentam remuneração por meio do subsídio. O Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) convocou para a próxima terça-feira (6) uma assembleia com seus filiados para discutir os índices apresentados.

O presidente do sindicato, André Luiz Gutierrez, adiantou que os valores ficaram longe do pleiteado, não contemplando a classe de base. O sindicato alega que foi criada uma tabela para os escalões mais baixos, que desestimula policiais que iniciam a carreira, e outra para os delegados – no caso dos delegados, a tabela sugerida foi atendida pelo governo.

O sindicato reivindica que um investigador de quinta classe inicie na corporação com salário de aproximadamente R$ 5.750. O subsídio inicial proposto pelo governo é R$ 4.020, podendo, de acordo com a tabela e com o passar do tempo, alcançar um subsídio de R$ 8.196, levando em conta promoções e progressões ao longo da carreira. A Polícia Civil chegou a decidir pelo indicativo de greve , mas foi obrigada a cancelar o movimento, considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

Já a Polícia Militar descarta completamente um possível movimento grevista. “Queremos manter a situação numa legalidade absoluta. Até parece que o governo, ao não negociar, incentiva para que isso aconteça. A greve penaliza a sociedade e nós somos responsáveis por protegê-la”, disse à Agência Brasil o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (Amai), coronel Elizeu Furquim.

Os pisos apresentados pelo governo para a categoria estão muito distantes do que foi reivindicado, na avaliação dos policiais. Para um policial militar que ingressa na corporação, o subsídio inicial proposto pelo governo foi R$ 3.225,00, que, com o tempo, poderá chegar a R$ 4.838, caso não haja promoção para postos superiores (cabo, sargento, subtenente).

O maior posto da Polícia Militar, que é o de coronel, terá um valor de subsídio que varia entre R$ 14.354 e R$ 21.531, conforme o tempo de serviço. A reivindicação é a de que o soldado ingresse já ganhando R$ 4,5 mil. “Acumulamos perdas desde 1999 e, agora, chegou a hora de sermos tratados com respeito. Queremos valorizar os cargos mais baixos”, ressaltou o coronel. É preciso, segundo os policiais, também avançar nos índices de reajuste para os cargos intermediários.

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Curitiba – A última proposta de reajuste salarial apresentada essa semana pelo governo do Paraná para as polícias Militar, Civil e Científica do estado não deve ser aceita. Os valores dos reajustes apresentam remuneração por meio do subsídio. O Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) convocou para a próxima terça-feira (6) uma assembleia com seus filiados para discutir os índices apresentados.

O presidente do sindicato, André Luiz Gutierrez, adiantou que os valores ficaram longe do pleiteado, não contemplando a classe de base. O sindicato alega que foi criada uma tabela para os escalões mais baixos, que desestimula policiais que iniciam a carreira, e outra para os delegados – no caso dos delegados, a tabela sugerida foi atendida pelo governo.

O sindicato reivindica que um investigador de quinta classe inicie na corporação com salário de aproximadamente R$ 5.750. O subsídio inicial proposto pelo governo é R$ 4.020, podendo, de acordo com a tabela e com o passar do tempo, alcançar um subsídio de R$ 8.196, levando em conta promoções e progressões ao longo da carreira. A Polícia Civil chegou a decidir pelo indicativo de greve , mas foi obrigada a cancelar o movimento, considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

Já a Polícia Militar descarta completamente um possível movimento grevista. “Queremos manter a situação numa legalidade absoluta. Até parece que o governo, ao não negociar, incentiva para que isso aconteça. A greve penaliza a sociedade e nós somos responsáveis por protegê-la”, disse à Agência Brasil o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (Amai), coronel Elizeu Furquim.

Os pisos apresentados pelo governo para a categoria estão muito distantes do que foi reivindicado, na avaliação dos policiais. Para um policial militar que ingressa na corporação, o subsídio inicial proposto pelo governo foi R$ 3.225,00, que, com o tempo, poderá chegar a R$ 4.838, caso não haja promoção para postos superiores (cabo, sargento, subtenente).

O maior posto da Polícia Militar, que é o de coronel, terá um valor de subsídio que varia entre R$ 14.354 e R$ 21.531, conforme o tempo de serviço. A reivindicação é a de que o soldado ingresse já ganhando R$ 4,5 mil. “Acumulamos perdas desde 1999 e, agora, chegou a hora de sermos tratados com respeito. Queremos valorizar os cargos mais baixos”, ressaltou o coronel. É preciso, segundo os policiais, também avançar nos índices de reajuste para os cargos intermediários.

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