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Polícia recolhe armas para investigar morte de menina

Criança morreu após ser atingida por uma bala perdida no início da tarde de sexta-feira

Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte da garota e afirmou que trabalhou para prestar assistência à vítima e sua família logo após o incidente (Stock.Xchange)
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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2012 às 12h42.

Rio - A Polícia Civil recolheu as armas dos policiais envolvidos na operação na Favela da Quitanda, em Costa Barros, subúrbio do Rio, para investigar se o tiro que matou uma menina de 11 anos partiu dos oficiais. A criança morreu após ser atingida por uma bala perdida no início da tarde de sexta-feira. O corpo de Bruna será enterrado na tarde deste sábado, no cemitério de Irajá, na zona norte da cidade.

A Delegacia de Homicídios investiga se o tiro que atingiu e matou a menina foi disparado por policiais ou bandidos. Todas as armas utilizadas na operação foram apreendidas ainda na sexta-feira e encaminhadas para perícia. A operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar na sexta-feira buscava suspeitos de participar do ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nova Brasília, na última segunda-feira, dia 23.

Por volta das 13 horas, durante uma troca de tiros, a menina foi atingida por um disparo quando tentava atravessar uma rua da comunidade. Ela chegou a ser levada por policiais para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros e em seguida, foi transferida para um hospital estadual onde passou por cirurgia, mas não resistiu.

Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte da garota e afirmou que trabalhou para prestar assistência à vítima e sua família logo após o incidente. Ainda de acordo com o comunicado, a PM reitera o compromisso com a pacificação das comunidades, afirmando que "continuará empenhada em tirar as armas das mãos de criminosos irresponsáveis".

Após o confronto, moradores da favela protestaram contra a ação policial e bloquearam o trânsito na avenida Pastor Martin Luther King Jr. Eles tomaram e depredaram cinco ônibus, queimaram pneus e atearam fogos em um dos veículos. A polícia foi chamada para conter o protesto. (Antonio Pita)

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A Delegacia de Homicídios investiga se o tiro que atingiu e matou a menina foi disparado por policiais ou bandidos. Todas as armas utilizadas na operação foram apreendidas ainda na sexta-feira e encaminhadas para perícia. A operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar na sexta-feira buscava suspeitos de participar do ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nova Brasília, na última segunda-feira, dia 23.

Por volta das 13 horas, durante uma troca de tiros, a menina foi atingida por um disparo quando tentava atravessar uma rua da comunidade. Ela chegou a ser levada por policiais para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros e em seguida, foi transferida para um hospital estadual onde passou por cirurgia, mas não resistiu.

Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte da garota e afirmou que trabalhou para prestar assistência à vítima e sua família logo após o incidente. Ainda de acordo com o comunicado, a PM reitera o compromisso com a pacificação das comunidades, afirmando que "continuará empenhada em tirar as armas das mãos de criminosos irresponsáveis".

Após o confronto, moradores da favela protestaram contra a ação policial e bloquearam o trânsito na avenida Pastor Martin Luther King Jr. Eles tomaram e depredaram cinco ônibus, queimaram pneus e atearam fogos em um dos veículos. A polícia foi chamada para conter o protesto. (Antonio Pita)

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