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Polícia prende Presidente da Câmara de Guapimirim

Iram Moreno de Oliveira, junto com o vereador Alexandre Duarte Carvalho, é acusado de crime de formação de quadrilha armada

Formação de quadrilha: vereadores foram acusados de desviar mais de R$ 1 milhão por mês de recursos públicos da prefeitura (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 23h44.

Rio de Janeiro - Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) e da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública, prenderam, no início da noite de hoje (29), o presidente da Câmara Municipal de Guapimirim, na Baixada Fluminense, Iram Moreno de Oliveira, conhecido como Iran da Serrana e o vereador Alexandre Duarte Carvalho. Eles são acusados de crime de formação de quadrilha armada. Os mandados de prisão foram expedidos pela seção criminal do Tribunal de Justiça.

Os dois vereadores foram citados no inquérito da Operação Intocáveis, ocorrida em setembro do ano passado. Na ocasião, foi preso o prefeito Renato Costa Mello Junior. Ele e os dois vereadores foram acusados de desviar, ao longo de quatro anos, mais de R$ 1 milhão por mês de recursos públicos da prefeitura.

Na época, os dois vereadores não tiveram a prisão decretada pela Justiça, mas foram temporariamente afastados das funções. Há indícios de que os dois recebiam mensalmente, cada um, valores entre R$ 50 mil e R$ 80 mil para que as contas da prefeitura de Guapimirim não fossem investigadas pela Câmara Municipal.

De acordo com o titular da Draco-IE, delegado Alexandre Capote, "a prisão deles é importante para o desenvolvimento do processo na Justiça. A sociedade merecia esta resposta”, disse.

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Os dois vereadores foram citados no inquérito da Operação Intocáveis, ocorrida em setembro do ano passado. Na ocasião, foi preso o prefeito Renato Costa Mello Junior. Ele e os dois vereadores foram acusados de desviar, ao longo de quatro anos, mais de R$ 1 milhão por mês de recursos públicos da prefeitura.

Na época, os dois vereadores não tiveram a prisão decretada pela Justiça, mas foram temporariamente afastados das funções. Há indícios de que os dois recebiam mensalmente, cada um, valores entre R$ 50 mil e R$ 80 mil para que as contas da prefeitura de Guapimirim não fossem investigadas pela Câmara Municipal.

De acordo com o titular da Draco-IE, delegado Alexandre Capote, "a prisão deles é importante para o desenvolvimento do processo na Justiça. A sociedade merecia esta resposta”, disse.

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