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Polícia Federal faz operação para prender servidores do IBGE

A PF, em parceria com a Controladoria-Geral da União e do Ministério Público, deflagrou operação para desarticular organização criminosa no Mato Grosso

Agentes da Polícia Federal durante operação: segundo a PF, o grupo era especializado em desviar recursos públicos (Marcello Casal Jr./ABr)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 10h53.

Brasília -A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União ( CGU ) e em parceria com o Ministério Público Federal , deflagrou hoje (30) a Operação Dr. Lao, para desarticular organização criminosa, composta por servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) em Mato Grosso.

Segundo a PF, o grupo era especializado em desviar recursos públicos, por meio do uso irregular de cartões de pagamento do governo federal.

Ao todo, estão sendo cumpridos seis mandados de prisão, dois mandados de condução coercitiva e 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de Santo Antônio do Leverger, Cáceres, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Cuiabá e Várzea Grande.

Além disso, foi decretado o sequestro de bens móveis e imóveis dos acusados. Cerca de 70 policiais federais e dez auditores da CGU participam da operação.

Durante a investigação, apurou-se que o grupo movimentou quase R$ 1,3 milhão, entre 2010 e 2013.

O grupo teria fraudado as prestações de contas desses recursos, por meio de saques irregulares e recibos inidôneos, tendo como favorecidas pessoas que não prestaram o serviço descrito ou já mortas.

Notas fiscais frias e falsificação de assinaturas dos servidores responsáveis pela concessão e aprovação dessas prestações também foram medidas usadas pelos acusados, segundo a PF.

Os acusados responderão pelos crimes de peculato, cuja pena de reclusão varia entre 2 e 12 anos, e associação criminosa, com pena de reclusão entre 4 e 8 anos.

O nome da operação é uma referência ao personagem do filme As Sete Faces do Dr. Lao, no qual um chinês, mestre dos disfarces, interpreta sete personagens diferentes.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do IBGE não deu retorno até o fechamento da matéria.

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Segundo a PF, o grupo era especializado em desviar recursos públicos, por meio do uso irregular de cartões de pagamento do governo federal.

Ao todo, estão sendo cumpridos seis mandados de prisão, dois mandados de condução coercitiva e 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de Santo Antônio do Leverger, Cáceres, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Cuiabá e Várzea Grande.

Além disso, foi decretado o sequestro de bens móveis e imóveis dos acusados. Cerca de 70 policiais federais e dez auditores da CGU participam da operação.

Durante a investigação, apurou-se que o grupo movimentou quase R$ 1,3 milhão, entre 2010 e 2013.

O grupo teria fraudado as prestações de contas desses recursos, por meio de saques irregulares e recibos inidôneos, tendo como favorecidas pessoas que não prestaram o serviço descrito ou já mortas.

Notas fiscais frias e falsificação de assinaturas dos servidores responsáveis pela concessão e aprovação dessas prestações também foram medidas usadas pelos acusados, segundo a PF.

Os acusados responderão pelos crimes de peculato, cuja pena de reclusão varia entre 2 e 12 anos, e associação criminosa, com pena de reclusão entre 4 e 8 anos.

O nome da operação é uma referência ao personagem do filme As Sete Faces do Dr. Lao, no qual um chinês, mestre dos disfarces, interpreta sete personagens diferentes.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do IBGE não deu retorno até o fechamento da matéria.

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