Brasil

Polícia Federal acompanha protestos em São Paulo

Desde a semana passada, houve protestos contra o aumento da tarifa, que passou de R$3 para R$3,20


	Durante as manifestações, foram registrados confrontos com a polícia e depredações. No protesto de hoje, pelo menos 30 pessoas foram presas pela Polícia Militar até o início da noite
 (Thomas Dreux/Arquivo Pessoal)

Durante as manifestações, foram registrados confrontos com a polícia e depredações. No protesto de hoje, pelo menos 30 pessoas foram presas pela Polícia Militar até o início da noite (Thomas Dreux/Arquivo Pessoal)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 21h12.

Brasília – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (13) que pediu à Polícia Federal que acompanhe os protestos contra o aumento das passagens do transporte público em São Paulo. Ele ofereceu ajuda ao governo do estado, e condenou os que usam a violência para expressar sua opinião.

Desde a semana passada, houve protestos contra o aumento da tarifa, que passou de R$3 para R$3,20. Durante as manifestações, foram registrados confrontos com a polícia e depredações. No protesto de hoje, pelo menos 30 pessoas foram presas pela Polícia Militar até o início da noite.

“Eu pedi para a Polícia Federal acompanhar. Eventuais crimes e atos ilícitos que ocorram, em princípio, são da órbita da polícia estadual para apurar, para investigar. O governo federal está à disposição do governo de São Paulo e de qualquer outro estado em que isso aconteça para apoiar naquilo que for solicitado”, disse o ministro.

Cardozo condenou a violência durante as manifestações. “É lamentável que ainda restem pessoas que não consigam perceber que em um Estado de Direito é legítima a manifestação; é legítimo que as pessoas expressem sua opinião, mas não é legítimo que pratiquem atos de violência, atos de vandalismo”, opinou.

Acompanhe tudo sobre:mobilidade-urbanaMovimento Passe LivrePolícia FederalPolítica no BrasilProtestosTransporte público

Mais de Brasil

Letalidade policia cresce 188% em 10 anos; negros são as principais vítimas, aponta Anuário

⁠Violência doméstica contra a mulher cresce 9,8% no Brasil, aponta Anuário de Segurança Pública

As marcas de celular mais roubadas no Brasil, segundo Anuário de Segurança Pública

As 5 cidades com as maiores taxas de roubo e furto de celular, segundo Anuário

Mais na Exame