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Polícia faz operação na casa onde menina sofreu estupro coletivo

O imóvel fica na Favela da Chatuba, próximo a uma boca de fumo. em Mesquita, na Baixada Fluminense

Cultura do Estupro: o caso veio à tona em 30 de abril, quando imagens do estupro foram divulgadas nas redes sociais (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Cultura do Estupro: o caso veio à tona em 30 de abril, quando imagens do estupro foram divulgadas nas redes sociais (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de maio de 2017 às 19h01.

Rio - A Polícia Civil faz perícia e cumpre mandado de busca e apreensão nesta quinta-feira, 11, na casa em que a adolescente de 12 anos foi vítima de estupro coletivo, em abril.

O imóvel fica na Favela da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense. O local fica próximo a uma boca de fumo.

Na casa, viviam o namorado da menina e a mãe dele.

A polícia encontrou o local revirado e sem as roupas no armário. A informação é de que o tráfico os expulsou do local, depois da repercussão do caso.

Crime

De acordo com as investigações, o adolescente, de 17 anos, convidou a menina para ir a sua casa, enquanto a mãe dele estava trabalhando.

Quando a garota chegou, encontrou outros dois adolescentes, de 16 e 17 anos, na casa.

Eles a levaram para o quarto e iniciaram a agressão.

Logo depois, o namorado chegou, acompanhado de um rapaz de 18 anos. Os quatro consumaram o estupro.

Dois celulares foram apreendidos. Travesseiros também serão encaminhados à perícia.

No vídeo, um dos agressores afirmou: "Tapa o rosto da novinha".

O caso veio à tona em 30 de abril, quando imagens do estupro foram divulgadas nas redes sociais.

A tia da criança denunciou o crime.

Um dos adolescentes se apresentou à polícia e foi apreendido.

Ele disse que o sexo foi consentido. Mas investigadores dizem que o vídeo mostra que ela não consentiu sexo com quatro, pediu para que parassem.

Além disso, por ela ter menos de 14 anos, o ato sexual é estupro de vulnerável.

O adolescente foi levado nesta quinta-feira para instituição para menores infratores.

Policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima(DCAV), da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e da 53° Delegacia de Polícia (Mesquita) participam da operação.

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