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Polícia deve indiciar 4 por estupro coletivo de jovem no Rio

O ataque aconteceu no dia 21 do mês passado e ganhou repercussão após a jovem relatar ter sido estuprada por 33 homens


	Investigação: o diretor afirmou que a adolescente não será novamente ouvida, como estava previsto inicialmente, porque a delegada considerou desnecessário
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Investigação: o diretor afirmou que a adolescente não será novamente ouvida, como estava previsto inicialmente, porque a delegada considerou desnecessário (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 20h12.

Rio - O diretor do Departamento-geral de Polícia Especializada (DGPE), do Rio, Ronaldo Oliveira, informou nesta quarta-feira, 15, que o inquérito do estupro contra a adolescente de 16 anos deve ser encerrado nesta semana com o indiciamento de quatro pessoas pelo crime.

O ataque aconteceu no dia 21 do mês passado e ganhou repercussão após a jovem relatar ter sido estuprada por 33 homens.

Oliveira declarou que Raí de Souza, de 22 anos, Raphael Belo, de 41, e os traficantes Perninha e Moisés Lucena, o Canário, deverão responder pelo crime de estupro. Raí e Raphael estão presos; Perninha e Canário estão foragidos.

Nesta quarta, 15, o diretor afirmou que a adolescente não será novamente ouvida, como estava previsto inicialmente, porque a delegada considerou desnecessário, pois as dúvidas foram sanadas com o avanço das investigações.

Além dos que responderão pelo estupro, Marcelo da Cruz Miranda Correa, de 18 anos, e Michel Brasil, 20, deverão ser acusados de divulgar em redes sociais os vídeos em que a menor aparece desacordada, nua e sendo tocada na genitália.

Segundo a delegada, o fato de o inquérito ser entregue não impede que a investigação continue e que sejam descobertos mais acusados de participar do crime.

Na segunda-feira passada, Cristiana chegou a tentar contato com o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte para tentar viabilizar o novo depoimento da vítima.

Por questões de segurança, a jovem foi retirada do Estado, com os parentes próximos. Ela recebeu ameaças de traficantes do Morro da Barão, na Praça Seca, zona oeste, onde o estupro aconteceu.

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