Polícia descarta sequestro de mulher que denunciou Feliciano
"Descarto totalmente que houve sequestro e ameaça que pudesse impedir o ir e vir da garota", afirmou o delegado titular da 3.º DP
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2016 às 21h23.
São Paulo - A Polícia Civil de São Paulo já descarta a ocorrência dos crimes de sequestro e ameaça denunciados pela jornalista Patrícia Lelis contra Talmo Bauer, chefe de gabinete do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
"Descarto totalmente que houve sequestro e ameaça que pudesse impedir o ir e vir da garota", afirmou à reportagem o delegado titular da 3.º DP, Luis Roberto Hellmeister, responsável pelo caso em São Paulo.
Para chegar a essa conclusão, o delegado levou em consideração três depoimentos. O principal deles foi o de Emerson Biazon, que se apresenta como assessor do PRB.
Ele contou à polícia ter participado de toda a negociação entre Patrícia e Bauer, que envolvia o pagamento de R$ 70 mil para que ela não denunciasse Feliciano publicamente por estupro tentado e agressão.
Biazon afirma que recebeu de Bauer a quantia de R$ 20 mil na quinta-feira, 4, na garagem de sua casa, e que o dinheiro seria entregue à ela no dia seguinte.
Outros R$ 30 mil seriam entregues na segunda, 8. "Eu ia entregar R$ 20 mil a ela no dia 5, mas quando cheguei no hotel ela resolveu denunciar", disse Biazon. Segundo ele, Patrícia chegou a receber R$ 2 mil.
Biazon entregou seu celular à Polícia, onde há vídeos e fotos em que Patrícia e Bauer são retratados em momentos de descontração, dentro do carro e em restaurantes.
Patrícia, no entanto, mantém a versão de que estava sendo ameaçada. "Tinha que mostrar que estava tudo bem, né?", disse ela à reportagem.
O advogado da jornalista, José Carlos Carvalho, afirma que pretende pedir proteção a ela porque Bauer foi visto em Brasília. "Ela está com muito medo. Vou ter que providenciar pedido de proteção a ela", disse.
São Paulo - A Polícia Civil de São Paulo já descarta a ocorrência dos crimes de sequestro e ameaça denunciados pela jornalista Patrícia Lelis contra Talmo Bauer, chefe de gabinete do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
"Descarto totalmente que houve sequestro e ameaça que pudesse impedir o ir e vir da garota", afirmou à reportagem o delegado titular da 3.º DP, Luis Roberto Hellmeister, responsável pelo caso em São Paulo.
Para chegar a essa conclusão, o delegado levou em consideração três depoimentos. O principal deles foi o de Emerson Biazon, que se apresenta como assessor do PRB.
Ele contou à polícia ter participado de toda a negociação entre Patrícia e Bauer, que envolvia o pagamento de R$ 70 mil para que ela não denunciasse Feliciano publicamente por estupro tentado e agressão.
Biazon afirma que recebeu de Bauer a quantia de R$ 20 mil na quinta-feira, 4, na garagem de sua casa, e que o dinheiro seria entregue à ela no dia seguinte.
Outros R$ 30 mil seriam entregues na segunda, 8. "Eu ia entregar R$ 20 mil a ela no dia 5, mas quando cheguei no hotel ela resolveu denunciar", disse Biazon. Segundo ele, Patrícia chegou a receber R$ 2 mil.
Biazon entregou seu celular à Polícia, onde há vídeos e fotos em que Patrícia e Bauer são retratados em momentos de descontração, dentro do carro e em restaurantes.
Patrícia, no entanto, mantém a versão de que estava sendo ameaçada. "Tinha que mostrar que estava tudo bem, né?", disse ela à reportagem.
O advogado da jornalista, José Carlos Carvalho, afirma que pretende pedir proteção a ela porque Bauer foi visto em Brasília. "Ela está com muito medo. Vou ter que providenciar pedido de proteção a ela", disse.