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PMDB espera manter espaço após reforma ministerial

O principal aliado do governo da presidente Dilma e partido do vice-presidente alimenta a expectativa de manter seu espaço e continuar no comando de seis pastas

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 19h24.

Brasília - O PMDB , principal aliado do governo da presidente Dilma Rousseff e partido do vice-presidente Michel Temer , alimenta a expectativa de manter seu espaço no ministério e continuar no comando de seis pastas, segundo um peemedebista que participa das negociações.

O governo deflagrou um processo de reforma administrativa que inclui a diminuição e um redesenho dos ministérios, na tentativa de sinalizar um esforço para cortar gastos e reequilibrar as contas públicas, além de atender a pedidos de aliados, principalmente do PMDB, que defendem publicamente o corte de pastas e a redução da máquina.

Por essa iniciativa, o partido perderia o comando de um ministério, passando a deter o controle de cinco pastas. Ficou definido que duas delas seriam destinadas a nomes sugeridos pela Câmara, duas a quadros que contam com apoio de senadores e uma a nome de consenso ente as duas bancadas do Congresso.

Segundo esse peemedebista, que preferiu não ser identificado, a ideia está sendo redesenhada, de forma a garantir as duas indicações por Casa do Congresso e mais a manutenção de Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, e de Henrique Eduardo Alves, que comanda o Turismo, totalizando seis ministérios.

Como a bancada peemedebista da Câmara advoga pelo comando da Saúde e de um ministério da área de infraestrutura, e não considera Padilha da cota da bancada, o atual chefe da Aviação Civil teria de ir a uma nova pasta e não para um "superministério" responsável pela infraestrutura, como inicialmente pensado.

Os deputados peemedebistas, no entanto, não fazem objeção à manutenção de Padilha no primeiro escalão e dão apoio para que Alves continue no Turismo.

A ministra Kátia Abreu continuaria na Agricultura, enquanto Eduardo Braga manteria-se ministro de Minas e Energia, ambos pela cota de indicações do PMDB no Senado. Tanto o líder da bancada na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), quanto no Senado, Eunício Oliveira (CE), tiveram encontros com a presidente nesta quarta-feira. “Não apresentamos demandas novas”, disse Eunício a jornalistas referindo-se à sua bancada.

Estão sob o comando do PMDB atualmente os ministérios de Minas e Energia, Agricultura, Turismo, Pesca, Portos e Aviação Civil.

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O governo deflagrou um processo de reforma administrativa que inclui a diminuição e um redesenho dos ministérios, na tentativa de sinalizar um esforço para cortar gastos e reequilibrar as contas públicas, além de atender a pedidos de aliados, principalmente do PMDB, que defendem publicamente o corte de pastas e a redução da máquina.

Por essa iniciativa, o partido perderia o comando de um ministério, passando a deter o controle de cinco pastas. Ficou definido que duas delas seriam destinadas a nomes sugeridos pela Câmara, duas a quadros que contam com apoio de senadores e uma a nome de consenso ente as duas bancadas do Congresso.

Segundo esse peemedebista, que preferiu não ser identificado, a ideia está sendo redesenhada, de forma a garantir as duas indicações por Casa do Congresso e mais a manutenção de Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, e de Henrique Eduardo Alves, que comanda o Turismo, totalizando seis ministérios.

Como a bancada peemedebista da Câmara advoga pelo comando da Saúde e de um ministério da área de infraestrutura, e não considera Padilha da cota da bancada, o atual chefe da Aviação Civil teria de ir a uma nova pasta e não para um "superministério" responsável pela infraestrutura, como inicialmente pensado.

Os deputados peemedebistas, no entanto, não fazem objeção à manutenção de Padilha no primeiro escalão e dão apoio para que Alves continue no Turismo.

A ministra Kátia Abreu continuaria na Agricultura, enquanto Eduardo Braga manteria-se ministro de Minas e Energia, ambos pela cota de indicações do PMDB no Senado. Tanto o líder da bancada na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), quanto no Senado, Eunício Oliveira (CE), tiveram encontros com a presidente nesta quarta-feira. “Não apresentamos demandas novas”, disse Eunício a jornalistas referindo-se à sua bancada.

Estão sob o comando do PMDB atualmente os ministérios de Minas e Energia, Agricultura, Turismo, Pesca, Portos e Aviação Civil.

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