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PMDB define membros da Comissão que analisará impeachment

Em sessão extraordinária, agendada na Câmara dos Deputados às 18h desta segunda-feira, serão definidos os 65 membros que integrarão o colegiado.

Líder do PMDB, Leonardo Picciani (Divulgação/Câmara dos Deputados)

Valéria Bretas

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 13h05.

São Paulo – Será definida hoje, a comissão especial que analisará o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

O PMDB divulgou na tarde desta segunda-feira, ao menos cinco dos oito que poderá indicar. Além do próprio líder do partido, Leonardo Picciani - que se auto indicou – os deputados Hildo Rocha (MA), João Arruda (PR), José Priante (PA) e Washington Reis (RJ) fazem parte dos representantes peemedebistas.

O Partido dos Trabalhadores (PT) também já definiu dois dos oito titulares a que terá direito. São eles: José Guimarães (CE) e o líder da legenda, Sibá Machado (AC).

Em sessão extraordinária, agendada na Câmara dos Deputados às 18h de hoje, serão definidos os 65 deputados que integrarão o colegiado encarregado de emitir um parecer sobre o impedimento da presidente.

A composição partidária é definida por regras de proporcionalidade em relação ao tamanho da bancada. Ou seja, quanto maior é o partido, mais representantes ele tem.

O PT e o PMDB terão o maior número de titulares, oito cada. Já o PSDB, terá a terceira maior bancada na comissão – seis integrantes.

O PP, PSD, PSB e PR terão direito a quatro; o PTB, três e o DEM, PRB, SD, PSC, PROS e o PDT têm duas vagas cada.

Veja, aqui, os próximos passos do processo de impeachment.

São Paulo – Desde às 14h desta quinta-feira, segue no plenário da Câmara dos Deputados a leitura do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). O documento, protocolado no dia 21 de outubro pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, foi aceito na tarde de ontem pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Após a leitura, o peemedebista criará uma comissão especial que terá dez dias para analisar a denúncia e receber a defesa da presidente. Ainda assim, para dar início ao processo de impedimento, dois terços dos deputados da Casa devem ser favoráveis ao processo. Caso seja aprovado, Dilma ficaria automaticamente afastada por seis meses esperando o resultado do julgamento comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sequência, o Senado deve decidir se o mandato deve ser interrompido ou não. Como o processo de impeachment aceito por Cunha não inclui o vice-presidente, em caso de cassação do mandato de Dilma, quem assume é Michel Temer (PMDB). Nas imagens, você vê algumas frases que integram o pedido de impedimentocontra a presidente.
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