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PM volta a atirar bomba após confrontos no centro de SP

Situação na capital voltou a ficar tensa após confrontos causados pela reintegração de posse de um prédio do Aquarius Hotel


	Ônibus incendiado durante protesto no centro de São Paulo após reintegração de posse de edifício
 (Reuters)

Ônibus incendiado durante protesto no centro de São Paulo após reintegração de posse de edifício (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 18h02.

São Paulo - Por volta das 16 horas desta terça-feira, 16, a situação no centro da capital paulista voltou a ficar tensa após confrontos causados pela reintegração de posse de um prédio do Aquarius Hotel ocupado na Avenida São João.

A Polícia Militar voltou a lançar bombas de gás na região. Manifestantes fazem barricadas, interrompendo fluxo de veículos.

Por causa das bombas lançadas pela polícia, possivelmente para dispersar os manifestantes, uma mulher passou mal por volta das 17 horas próximo à Rua Dom José de Barros, na esquina com a Itapetininga.

A representante da Frente de Luta por Moradia Silmara Congo afirma que há dois ex-moradores da ocupação do Hotel Aquarius feridos.

"O Choque dispara bombas de gás lacrimogêneo e ninguém sabe o porquê. Jogam do nada, acho que querem dispersar as famílias que continuam na frente do prédio. Mas estas pessoas não têm para onde ir".

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida São João está totalmente interditada entre o Largo do Paiçandu e a Avenida Ipiranga. Segundo a SP Trans, as linhas que dão acesso ao centro pela Avenida Ipiranga, São João, Consolação e Rio Branco operam com desvios.

Manhã

Na manhã desta terça, a Polícia Militar e moradores de um prédio do Aquarius Hotel entraram em confronto.

Após a confusão, uma batalha campal se estendeu por horas no centro, que teve uma manhã de barricadas, lojas depredadas, bombas de gás, ônibus queimado e comércio fechado.

Ao menos cinco pessoas foram detidas. Além disso, cerca de 80 moradores foram levados ao 3º Distrito Policial (Campos Elíseos) e qualificados por "esbulho e dano", mas foram liberados. Ao menos oito pessoas ficaram feridas.

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