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PM manda para abrigo cerca de 100 usuários de crack no Rio

Os dependentes químicos foram encaminhados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) para um abrigo em Santa Cruz


	Usuário de crack: para comandante de operações do 22º Batalhão de Polícia Militar, operação foi desencadeada devido ao aumento de roubos e furtos na comunidade Nova Holanda
 (Marcelo Camargo/ABr)

Usuário de crack: para comandante de operações do 22º Batalhão de Polícia Militar, operação foi desencadeada devido ao aumento de roubos e furtos na comunidade Nova Holanda (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 14h29.

Rio de Janeiro – Pelo menos 100 usuários de crack foram recolhidos pela Polícia Militar na manhã de hoje (19), na Comunidade Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte da capital fluminense.

Os dependentes químicos foram encaminhados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) para um abrigo em Santa Cruz. Entre os detidos estão menores de idade, portadores de deficiência física e uma mulher grávida.

Antes de serem levados para o abrigo, os usuários de crack passaram por uma triagem na 21ª Delegacia Policial de Bonsucesso para saber se possuíam antecedentes criminais. Nenhum deles tinha passagem pela polícia. Durante a operação, alguns dependentes químicos conseguiram fugir.

O comandante de operações do 22º Batalhão de Polícia Militar, do Complexo da Maré, major Rogério Rodrigues, informou que os usuários de crack não serão obrigados a permanecer no abrigo.

“Eles não são obrigados a permanecer no abrigo. Eles são levados até o abrigo, onde será feito uma nova triagem. Aqueles que optarem por ficar no abrigo, vão ficar. Aqueles que quiserem ir para as suas casas serão liberados porque ninguém é obrigado a permanecer no abrigo contra a sua vontade”, disse o major.

Ainda segundo o comandante, a operação foi desencadeada devido ao aumento de roubos e furtos na comunidade Nova Holanda. “A nossa análise criminal constatou um aumento considerável dos roubos e furtos. Então, nós desencadeamos essa operação para poder não somente dar uma reposta para a sociedade mas, também, coibir esse tipo de delito”.

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